Familiares de reeducandos do sistema prisional alagoano voltaram a protestar, nesta quinta-feira (3), para reivindicar a liberação da entrega de feiras nos presídios e das visitas, que estão suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus, no mês de março. Desta vez, a mobilização aconteceu em frente ao prédio onde reside o governador Renan Filho (MDB), no bairro da Pajuçara.
Vestido de branco e com cartazes nas mãos, o grupo, formado em sua maioria por esposas de presos, aguardava, no início da tarde desta quinta-feira, o agendamento de uma reunião com o chefe do Poder Executivo Estadual.
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As esposas dos presos já fizeram inúmeros protestos na capital alagoana, sempre com o mesmo propósito. Tudo isso depois que os policiais penais se negaram a permitir a entrega das feiras, conforme cronograma estabelecido pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
A categoria alega falta de efetivo para realizar o serviço e pede que uma pauta elaborada pelos policiais penais seja discutida com o governo de Alagoas. Nela, estão inclusos, entre outras coisas, a realização de um concurso público e outros itens voltados à valorização dos profissionais que atuam nos presídios do estado.
No protesto de hoje, um dos cartazes pedia "respeito e dignidade" para os reeducandos. "Os internos só querem pagar pelos erros com o mínimo de dignidade", dizia o texto.
A Polícia Militar foi acionada ao local, mas o grupo se nega a acabar com o protesto sem que uma reunião com o governador seja marcada.
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