Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Amigo de caminhoneiro morto em tragédia com 41 mortos lembra ônibus na contramão

Passageiro Danilo José Oliveira Camargo estava no caminhão com Geison Gonçalves, de 22 anos; acidente com ônibus deixou mais de 40 pessoas mortas.

O passageiro do caminhão que sobreviveu após se envolver em um acidente com um ônibus, em Taguaí, na região de Avaré (SP), afirmou que não deu tempo de evitar a colisão no quilômetro 172 da rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, nesta quarta-feira (25). Mais de 40 pessoas morreram após a batida, entre elas o caminhoneiro Geison Gonçalves.

Ao G1, Danilo José Oliveira Camargo, que sofreu ferimentos leves, contou que descarregaram carga em Taquarituba na noite anterior e seguiu com Geison para Castro (PR), quando foram surpreendidos pelo ônibus na contramão da via realizando ultrapassagem.

Leia também

A pista é de mão única e ultrapassagens são feitas na contramão em pontos específicos onde não há faixa continua. No local da batida, a ultrapassagem é proibida.

"Estávamos carregando em Taquarituba e, depois, dormimos. Saímos cedo e, depois de rodado cinco minutos após sair do posto, estávamos em uma curva, na nossa mão, quando o ônibus começou a ultrapassar. Meu amigo falou só 'o ônibus' e já batemos. Não deu tempo de nada. Meu amigo chegou a tirar o caminhão, mas não conseguiu e pegamos em cheio", relatou

Ainda segundo Danilo, o acidente foi chocante. "Eu fico triste pelo meu amigo e pelas famílias do ônibus. Muito triste. Só fico contente por não ter acontecido nada comigo", diz.

O caminhoneiro Geison não tinha habilitação para dirigir caminhão, segundo informou a companheira ao G1.

Segundo ela, o companheiro não era habilitado para categoria D, tinha apenas habilitação provisória para carro e, por isso, levava outro caminhoneiro junto nas viagens.

"Ontem, foi nossa última conversa à noite, quando ele me disse que tinha parado para dormir, que hoje acordaria cedo para viajar", lembra.

Quando o corpo foi liberado, Geison será velado no distrito Abapã, no Paraná, na associação de moradores, segundo a companheira.

"Está sendo um momento muito difícil. Era um jovem trabalhador, era cheio de planos. Passamos o final de semana juntos, me contou dos seus planos para o futuro", lamentou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas