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Segurança depõe e diz que intenção era imobilizar João Alberto

Nas imagens, o PM temporário e o segurança Magno Borges Braz são vistos acompanhando a vítima.

Preso pela morte do cidadão negro João Alberto Silveira de Freitas, Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos em depoimento nesta sexta-feira (27), negou que tenha havido discussão antes das agressões no supermercado no Rio Grande do Sul. Disse ainda que sua intenção ao agredi-lo era imobilizar a vítima, que tinha dado um soco nele, e não matar.

O PM temporário contou que João Alberto se dirigiu sozinho ao estacionamento e o seguiu. Imagens de câmeras de segurança mostram Giovane e Magno Borges Braz, 30 anos, acompanhando João. Ao chegar no estacionamento, a vítima deu um soco em Giovane. O segurança disse que agiu para conter e imobilizar João, que ficou "extremamente agressivo", em seu relato. E negou que tivesse tido a intenção de matar.

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Gaspar foi preso em flagrante, junto com Magno, também segurança do estabelecimento. Ambos ficaram em silêncio no primeiro depoimento. Reinquirido pela Polícia Civil, o PM temporário prestou esclarecimentos à investigação por quatro horas, na prisão militar onde está desde o dia do crime.

As informações dadas por Giovane no depoimento serão investigadas, ressalta a Polícia Civil, que fez uma coletiva de imprensa após o depoimento.

Segundo a delegada titular do caso, Roberta Bertoldo, Giovane relatou que na noite do crime, foi avisado pelo rádio interno da loja que era "solicitada ajuda" no caixa 25 do estabelecimento,

Ao chegar lá, encontrou João Alberto "olhando de uma forma um tanto braba pra uma das fiscais". A funcionária foi ouvida pela Polícia Civil, em um depoimento obtido com exclusividade pelo Fantástico.

"Perguntou se estava tudo bem. A vítima respondeu que estava tranquilo e saiu", cita Roberta. "Como não sabia o que tinha se passado, resolveu ir atrás", relata.

Além de Giovane e Magno, está presa a agente de fiscalização do mercado, Adriana Alves Dutra, 51 anos, que acompanhou a ação dos seguranças. A Polícia Civil acredita que, como era responsável por orientar os seguranças da loja, ela podia ter agido para interromper as agressões.

Questionado no depoimento, Giovane confirmou que Adriana era responsável por fiscalizá-los, mas disse que no momento do crime, devido ao barulho no local, não ouviu o que ela disse.

Giovane relatou ainda que, em determinado momento, percebeu que João havia perdido os sentidos, e achou que ele tivesse desmaiado.

A Polícia Civil já ouviu mais de 40 pessoas, analisa imagens de câmera de segurança e depoimentos de testemunhas para concluir o inquérito. Para a próxima semana, são esperados o laudo de necropsia.

O crime

João foi assassinado após um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do supermercado, que fica na Zona Norte da capital gaúcha.

A vítima teria falado algo e feito gestos para a fiscal, que chamou a segurança. João Beto fazia compras com a esposa, Milena Borges.

Os dois seguranças brancos conduziram João até o estacionamento. Ao chegar próximo, João desferiu um soco em um deles. Aí começaram as agressões. João foi derrubado no chão, levou socos e um dos seguranças chegou a ajoelhar sobre as costas dele. Uma análise preliminar do laudo de necropsia aponta a asfixia como provável causa da morte.

Uma ambulância foi chamada, mas João já estava morto.

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