Segunda a ser ouvida no júri popular, outra testemunha que não será identificada, a pedido da Justiça, disse ter visto Franciellen Araújo sendo agredida, tendo o cabelo cortado e sendo queimada por cigarro. Também revelou que presenciou o instante em que Thiago Handerson Oliveira Santos, um dos réus no processo, deu opção para a vítima escolher que tipo de morte teria e revelou que o crime contra a jovem foi premeditado por Vanessa Ingrid.
"Você tem a opção de escolher de que forma quer morrer: pulando do prédio ou de outra forma", reproduziu a testemunha, referindo-se a Thiago. Ela foi ouvida durante o julgamento desta manhã, que acontece no Fórum de Maceió, no Barro Duro.
Leia também
Segundo a testemunha, Vanessa teria dito que, se não conseguisse levar Franciellen para a festa naquele dia, ia mandar matar todo mundo na casa dela. E revelou ter sido agredida pela ré (Vanessa). "Quando ela foi bater na Franciellen eu tentei separar. Aí ela me agrediu", revelou, ao lembrar que tinha 16 anos e também estava grávida quando foi agredida.
Ela contou que Nayara da Silva, Vanessa e Albertina (Tininha) teriam feito as queimaduras no corpo da vítima. Os homens apenas agrediram. "A Franciellen só fazia chorar. Acho que ela sabia que iria morrer", pensava.
A testemunha confirmou que Vanessa liderava o grupo e as agressões no dia do crime. E falou que algumas garotas que estavam na festa também agrediram a vítima. Algumas por vontade própria e outras a mando de Vanessa. "Tinha bastante gente na festa e a Vanessa liberava aos poucos. Nós fomos as últimas a sair", relatou a testemunha.