O relatório produzido por geofísicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não apontou um fator concreto que pudesse justificar os tremores e as consequências dele em trecho do bairro do Pinheiro, em Maceió. A sugestão é que seja feito um estudo mais profundo na área. Seria um novo mapeamento com até 50 metros de profundidade.
O laudo já está em posse da Secretaria Adjunta de Defesa Civil Municipal e vai ser discutido em uma reunião, marcada para esta quarta-feira (23), com representantes do órgão da prefeitura, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Departamento Nacional de Produção Mineral e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
Leia também
Os técnicos da UFRN fizeram uma sondagem do solo daquela localidade, mas não conseguiram, com os recursos que dispunham, detectar as causas do incidente.
Eles sugeriram que a Defesa Civil Municipal dialogue com outros órgãos para buscar colaboração do governo federal com a intenção de tentar decifrar os motivos do tremor.
Em entrevista àTV Gazeta, um dos geofísicos do Rio Grande do Norte sugeriu que o Município peça ajuda da União para utilizar recursos mais modernos para analisar o solo com uma profundidade ainda maior. Segundo ele, um estudo mais detalhado poderia trazer à tona o diagnóstico do problema.
O relatório mostra que o equipamento utilizado pelos geofísicos alcançou uma profundidade média de 15 metros e, na primeira etapa dos levantamentos, não foi identificada qualquer estrutura que justificasse a ocorrência do fenômeno.
PROBLEMA
O tremor de magnitude 2,5 na escala Richter, registrado no último dia 03 de março, assustou os moradores da região e foi sentido em outras partes da capital. No Pinheiro, especificamente, o abalo provocou agravou as rachaduras nas ruas e nos imóveis, que ficaram em evidência após fortes chuvas que caíram em Maceió no dia 15 de fevereiro.
*Com TV Gazeta