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Sesau lança projeto para controlar e tratar obesidade infantil

Crescer Saudável vai abranger cuidados com a alimentação e incentivo à atividade física

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apresentou, nesta quinta-feira (26), no Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), o projeto 'Crescer Saudável'. Elaborado pelo Ministério da Saúde (MS), ele será implantado em 15 municípios alagoanos e operacionalizado pelas Secretarias Municipais de Saúde, visando controlar e tratar a obesidade infantil.

O projeto tem como objetivo garantir o adequado acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na infância, com vistas a prevenir, controlar e tratar a obesidade infantil.

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As cidades inscritas no projeto são Arapiraca, Atalaia, Campo Alegre, Coruripe, Delmiro Gouveia, Girau do Ponciano, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios, Penedo, Pilar, São José da Tapera, São Miguel dos Campos, São Sebastião, Teotônio Vilela e União dos Palmares.

"Esta ação visa cuidar da nutrição voltada à promoção e proteção da saúde, diagnóstico e tratamento da obesidade. Ela também foca o incentivo à prática corporal e a atividade física, por meio de ações voltadas à mudança de comportamento", explicou a nutricionista da Sesau, Lúcia Acioly.

Os 15 municípios escolhidos para implantar o projeto 'Crescer Saudável' foram selecionados por possuírem mais de 30 mil habitantes, apresentarem cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) maior que 10% em 2015 e prevalência de excesso de peso maior que 20% em crianças menores de 10 anos. "Esses 15 municípios alimentaram o Sisvan em 2015 e, com isso, detectaram que existiam crianças menores de 10 anos com obesidade", disse Lúcia Acioly.

Metodologia

Após a apresentação do projeto aos representantes dos municípios alagoanos, foi sugerida a construção de um plano de ação. Entre os principais tópicos a serem evidenciados está a promoção da alimentação adequada e saudável, observando-se as recomendações expressas no Guia Alimentar da População Brasileira e Guia Alimentar para Crianças menores de dois anos.

O plano de ação também contempla a promoção da prática de atividade física, aliada às rotinas de lazer, adequadas à faixa-etária e às condições físicas da criança. Ele visa, ainda, a combinação de um conjunto de ações e estratégias que envolvam iniciativas de caráter intersetorial, que apoiem a provisão de espaços para atividades físicas e medidas para aumentar a disponibilidade e acessibilidade a alimentos adequados e saudável.

Quanto ao tratamento da obesidade infantil dos dois aos dez anos, deve haver um fluxo para o manejo dos casos que se referem ao excesso de peso. Também haverá um plano de cuidado individualizado, a ser prescrito por meio da abordagem multidisciplinar.

"O primeiro passo para fazer as crianças comerem bem é ter bons alimentos na geladeira, na despensa e nos armários. Desta forma, elas terão sempre boas opções para escolher e, mesmo quando teimarem em comer alimentos pouco nutritivos, como biscoitos recheados e refrigerantes, não terão em casa. As crianças costumam imitar os pais e, por isso, é preciso unir a família inteira na mudança dos hábitos alimentares, o que pode ser conseguido com atitudes simples", orientou a nutricionista da Sesau.

Conforme ela, além da alimentação, as atividades físicas estimulam o desenvolvimento cerebral, a coordenação motora e cognitiva e a sociabilidade. "É o primeiro passo para que os pequenos sintam-se aptos e motivados para entrar no mundo dos esportes posteriormente", acrescentou Lúcia Acioly.

Para o assessor técnico do Programa Saúde na Escola da Sesau, Eloy Yanes, a importância do projeto é mostrar que a boa alimentação e os exercícios físicos são o ponto de partida para uma vida saudável.

"Quanto antes uma criança fica obesa, mais difícil pode ser sua situação no futuro. Por isso, os bons hábitos alimentares e práticas de atividades físicas devem ser estimulados desde a infância. Ter autonomia para se alimentar sozinho, sentar-se à mesa junto com a família durante as refeições e não usar TV, tablete, ou smartphone, enquanto estiver comendo são algumas práticas que devem ser introduzidas desde cedo na vida infantil", frisou.

A coordenadora da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) do município de Coruripe, Maria Risoneide, disse que o projeto é fundamental para ações de prevenção da obesidade infantil em escolares, levando a responsabilidade do que se põe à mesa aos pais.

"Eles precisam saber que deles dependem a saúde ou a doença dos seus filhos. Por isso, esse projeto só vem a somar, para que a cada dia possamos ter crianças livres de doenças crônicas, a exemplo do diabetes e da hipertensão", elogiou.

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