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Concurso para oficial de Justiça do TJ/AL é cancelado após erro em prova

Em uma das escolas, candidatos receberam exames para analista judiciário; restante do certame está mantido

O concurso para oficial de Justiça realizado neste domingo (25) pelo Poder Judiciário alagoano foi cancelado após um erro nas provas. Candidatos relataram que um dos lotes foi entregue trocado e, em vez de receberem os testes para o cargo em questão, acabaram com os de analista judiciário.

Os exames estavam divididos em quatro cores e uma delas, a do lote amarelo, apresentou o problema. Segundo a comissão organizadora, a situação foi registrada em diversas escolas onde os exames estavam sendo aplicados, principalmente na Moreira e Silva, no Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa).

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Diante disso, todo o certame para oficial de Justiça foi cancelado. A informação foi confirmada pela própria comissão e os candidatos, que reclamam ainda que o número de identidade deles estava incorreto nas provas, foram liberados. Segundo eles, o magistrado Ygor Figueirêdo teria passado de sala em sala explicando o cancelamento.

Por meio da assessoria, o TJ/AL reforçou que o concurso recebeu, ao todo, 42.762 inscritos e que o cancelamento afeta 3.711 candidatos ao cargo de oficial de justiça, que terão a prova remarcada.

Já o concurso para as demais vagas está mantido. Além de oficial de Justiça e analista judiciário, com provas aplicadas pela manhã, o certame engloba também o cargo de técnico judiciário, que acontece na parte da tarde. A organização foi feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"Detectado o erro, nós estamos cancelando as provas para oficial de Justiça", confirmou o diretor de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça, Klístenes Lessa, acrescentando, porém, que a "lisura do processo está mantida e o erro foi pontual".

Mais cedo, antes do ocorrido, o Presidente do TJ, desembargador Otávio Praxedes, havia destacado em entrevista à imprensa a seriedade da banca organizadora. Mas, mesmo com as afirmações do gestor de pessoas do órgão e do presidente, os candidatos demonstravam insatisfação e insegurança.

Boa parte deles ainda vai fazer os testes para o cargo de técnico judiciário, que serão aplicados a partir das 15h. "Com que segurança e credibilidade nós vamos fazer esta prova agora à tarde?", questionou um deles, que preferiu não se identificar.

Colega dele, outro dos postulantes destacou que a situação ocorrida agora pela manhã "tira o foco e o equilíbrio emocional" de quem ainda vai tentar outro cargo mais tarde. Os dois vieram de Fortaleza, no Ceará, e reclamam que, com a suspensão, terão que voltar a Maceió novamente.

De acordo com o edital, o cargo de analista judiciário exige nível superior e tem salário de R$ 5.101,92. Já o de técnico judiciário, de nível médio, paga R$ 2.550,96. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais. Ao todo, foram 42.762 mil inscritos e os exames acontecem em 70 escolas da capital alagoana.

A Fundação Getúlio Vargas, que organiza o certame, emitiu nota para tentar explicar o adiamento das provas. Confira abaixo, na íntegra:

"A FGV Projetos informa que houve inconsistência técnica no processo de impressão e envelopamento das provas para as vagas de 'Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador', do concurso do Tribunal de Justiça de Alagoas, realizado neste domingo (25). As provas que não foram aplicadas correspondem a cerca de 1,4% do total. A nova data, quando estabelecida, será informada a todos os candidatos e ficará disponível no site da FGV Projetos".

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