Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Número de crimes aumenta e Maceió se torna a 14ª cidade mais violenta no mundo

Levantamento anual é feito por Ong mexicana; em 2016, a capital era a 25ª na lista

Levantamento feito pela organização de sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz mostrou que Maceió é a 14ª cidade mais violenta do mundo. Os dados são relativos ao ano de 2017 e foram divulgados nessa quarta-feira (07). Em 2016, Maceió era a 25ª colocada, com taxa de 51,78 assassinatos por 100 mil habitantes.

De acordo com a pesquisa, a capital de Alagoas registrou 658 homicídios no ano passado, acentuando a taxa de 63,94 mortes violentas por cada grupo de 100 mil habitantes.

Leia também

Maceió e outras cidades nordestinas aparecem nas primeiras colocações deste ranking. Natal é a quarta mais violenta nesta lista organizada pela referida Ong.

Aumento da violência na capital

Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) mostram um aumento do número de homicídios na capital nos últimos três anos. Em 2015, foram 566 assassinatos (média de 1,6 por dia); em 2016, 531 mortes (1,5 dia); e, em 2017, 658 crimes (1,8 por dia).

A estatística do órgão revela que, de janeiro a dezembro do ano passado, 94,5% dos crimes envolveram vítimas do sexo masculino, e 5,5% do público feminino.

Quanto aos instrumentos usados nas práticas criminosas, arma de fogo lidera com 77,5%; seguida por arma branca com 10%; espancamento, 7%; PAF/B, 3,3%; e outros instrumentos, 2,1%.

A Ong mexicana faz o levantamento anualmente com base em taxas de homicídios por 100 mil habitantes

São 17 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes listadas no ranking, que é encabeçado pela mexicana Los Cabos (com 111,33 homicídios por 100 mil habitantes em 2017) e pela capital venezuelana, Caracas (111,19).

Natal (RN) aparece em quarto lugar, com 102,56 homicídios por 100 mil habitantes - para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera uma taxa acima de 10 homicídios por 100 mil habitantes como característica de violência epidêmica.

Outras cidades brasileiras que aparecem no ranking são Fortaleza (CE), Belém (PA), Vitória da Conquista (BA), Aracaju (SE), Feira de Santana (BA), Recife (PE), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Macapá (AP), Campos de Goycatazes (RJ), Campina Grande (PB), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Fortaleza, em especial, é destacada no relatório por sua taxa de homicídios ter subido 85% entre 2016 e 2017 - de 44,98 para 83,48.

O crescimento da violência em cidades menores - e, sobretudo, do Norte e Nordeste brasileiros - alarma especialistas há mais de uma década. Como o Brasil não investiga seus homicídios (mais de 90% deles ficam impunes), é difícil identificar com total certeza as relações de causa e consequência no que diz respeito à violência urbana.

Mas estudiosos do tema apontam fenômenos como guerra de facções criminosas, avanço do tráfico de drogas e crescimento urbano sem a oferta de serviços de segurança eficazes como alguns dos motivos mais prováveis para a explosão da taxa de homicídios em cidades outrora pacatas.

Em grandes capitais, onde pode haver maior número absoluto de homicídios, a taxa é menor, já que resulta do cálculo do total de assassinatos dividido pelo tamanho da população. São Paulo, por exemplo, teve taxa de 8,02 homicídios por 100 mil habitantes em 2017; o Rio, que vive uma crise de segurança pública, viu sua taxa crescer de 29,4 em 2016 para 32 homicídios por 100 mil habitantes no ano passado.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X