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Juízes garantem segurança e proteção para animais durante vaquejada

Três profissionais atuaram durante toda a competição fiscalizando e inspecionando bois e cavalos

Cerca de 800 vaqueiros e mais de mil animais, entre bois e cavalos, participaram da 8ª etapa do Circuito Integral Mix de Vaquejada, nos dias 8, 9 e 10 de setembro, na cidade de Viçosa, em Alagoas. Graças à atuação dos juízes do bem estar animal, não foi registrado nenhum incidente ou indícios de maus tratos aos animais. Uma equipe formada por veterinários e zootecnistas acompanhou a etapa.

O evento faz parte do calendário de vaquejadas da Associação Alagoana de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ALQM), que segue os padrões nacionais de inspeção aos animais determinadas pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). Durante os três dias de evento, os juízes dos Bem Estar vistoriaram todo o Parque Antônio Rouco, assim como acompanharam de perto a chegada dos bois e cavalos, e todo o processo de preparo para a competição.

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Na parte da secretaria, área de descanso dos vaqueiros e cavalos após cada corrida, estava o sergipano Heitor Barreto Rocha, veterinário e zootecnista, inspecionado os cavalos que acabavam de competir, assim como a derrubada do boi e sua retirada da arena.

"Estamos de olho desde a saída de cada animal do curral até o término da corrida. Observamos se houve excesso por parte dos vaqueiros, assim como se eles e os animais estão utilizando os equipamentos de segurança. Felizmente, não constatamos nenhuma irregularidade", destacou Heitor.

Já na área em que são colocados os protetores no rabo dos bois, estavam os veterinários Sérgio Ricardo de Alencar e Rodrigo  Souza Fonseca avaliavam se o equipamento de segurança para o animal estava sendo colocado corretamente.

"A proteção de cauda é importante para garantir que não haja nenhum dano ao animal. Diversas pesquisas científicas constataram sua eficácia e a aplicação correta dá uma maior segurança ao animal", explicou Rodrigo.

Tranquilidade

Segundo pesquisas realizadas por um grupo da Associação de Médicos Veterinários de Equídeos e Bovídeos de Alagoas (AMVEBAL), os níveis de creatina quinase e cortisol nos bois não se elevaram após cada competição. Essa tese é defendida pelo doutor em Veterinária, Hélio Manso, referência nacional em estudos em equinos e bovinos.

"Após uma lesão, o músculo libera creatina, uma enzima que identifica se houve lesão. Outro índice que aponta se houve maus tratos é a quantidade do hormônio cortisol, que se eleva quando o animal está ou esteve sob estresse . Por meio de exames laboratoriais não detectamos a elevação nos índices da creatina e do cortisol. O que indica que aquele animal, principalmente os bois, não sofreu qualquer tipo de lesão. Os dois índices são os mais fidedignos realizados pelos laboratórios especializados e que atestam que não há maus tratos", explicou Hélio Manso, durante audiência pública realizada em março deste ano, no Congresso Nacional .

Durante a etapa de Viçosa, foi constatado pelos médicos veterinários presentes que os animais voltaram aos seus hábitos normais dentro dos currais, excluindo qualquer hipótese de estresse no animal. Eles bebiam água e se alimentaram tranquilamente.

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