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Servidores da Educação ocupam Prefeitura de Arapiraca e atividades são suspensas

Em greve há mais de dois meses, categoria reivindica reajuste salarial, concurso público e melhoria nas escolas

As atividades na Prefeitura de Arapiraca foram suspensas, nesta segunda-feira (24), depois que dezenas de servidores da Educação ocuparam o chamado Centro Administrativo. Os profissionais estão em greve há 73 dias e a principal reivindicação é reajuste salarial de 7,64%.

Por telefone, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) da área regional, André Luís da Silva, disse que o ato público integra o calendário grevista dos professores e dos servidores administrativos.

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Com a ocupação nas dependências do principal prédio público do município, todas as atividades foram suspensas. "Vamos ficar aqui até o prefeito nos receber e dar alguma posição satisfatória à categoria. A greve já dura 73 dias, seguindo por tempo indeterminado. Se não obtivermos resposta, o prédio continuará ocupado e as atividades dos setores paralisadas, consequentemente", informou o sindicalista.

A reportagem daGazetaweb tentou contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Arapiraca, mas não obteve êxito.

PAUTA 

O principal pleito dos professores e servidores administrativos é aumento salarial de 7,64%, referente ao piso nacional. Além disso, a categoria busca acabar ou, pelo menos, reduzir a carência de professores, que, atualmente, gira em torno de 300 profissionais. O Município conta com 2.200 efetivos e cerca de 800 monitores. Outra reivindicação colocada pelos servidores é a falta de estrutura nas escolas, onde falta até merenda.

"É grande o déficit de professores para a nossa rede, já que o último concurso foi em 2014 e nem o pessoal da reserva foi chamado. Sem falar que precisamos de reajuste salarial, e as escolas estão em situação precária há muito tempo, fatos estes que comprometem o ensino", acrescentou André.

PREFEITURA

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura e esta informou que o prédio não foi ocupado pelos servidores. A categoria apenas fechou os portões principais, impedindo, assim, a entrada dos funcionários. "Eles usaram o termo ?ocupação? de forma errônea. Realmente, a prefeitura está vazia, mas porque os grevistas fecharam os portões e nem o pessoal da limpeza entrou", explicou a assessoria.

Ainda segundo a assessoria, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) já havia ingressado, junto ao Tribunal de Justiça (TJ), com um pedido de ilegalidade da greve, mas, até o momento, não houve decisão em definitivo. "O tribunal se pronunciou, chamando as partes para conciliações, em que proposta e contraproposta foram apresentadas, mas não houve consenso. Inclusive, um prazo de quarenta e oito horas foi dado para o sindicato se pronunciar, mas a categoria preferiu fechar os portões da prefeitura", disse a assessoria.

Além disso, a PGM ingressou com outro pedido, - desta vez, à Justiça de Arapiraca, - relativo à reintegração de posse. "Este visa à retomada das atividades na prefeitura, pois, os serviços não podem parar. A maior prejudicada é a população", completou.

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