Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Dobradinha brasileira: alagoano e paraibano sobem no pódio

Petrúcio Ferreira é campeão em Londres e bate novo recorde mundial nos 100m

Quem será capaz de parar Petrúcio Ferreira? Atual campeão paralímpico nos 100m T45/46/47, o paraibano de apenas 20 anos repetiu a dose neste sábado no Mundial de Londres. Além do título, inédito na carreira, o velocista ainda estabeleceu o novo recorde mundial, com o tempo de 10,53s - a marca anterior era do próprio Petrúcio, 10,57s na final da Rio 2016. Para completar a festa brasileira, Yohansson Nascimento fechou a prova na segunda colocação (10,80s), garantindo a prata e a dobradinha no pódio. O terceiro lugar ficou com o polonês Michal Derus, com 10,81s.

Não tenho como não dizer que a minha vida mudou muito desde que virei atleta e estou realizando o meu sonho de criança, que é representar o meu país. Sempre treino focado nos meus resultados, os recordes são consequências - disse Petrúcio, demonstrando a habitual simplicidade na zona mista do Estádio Olímpico.

Leia também

Mais cedo, na eliminatória, Petrúcio já havia se classificado com o melhor tempo geral. Primeiro colocado na bateria 1, o paraibano cruzou a linha de chegada em 10,67s. Já Yohansson competiu na bateria 2 e avançou na segunda colocação. O alagoano fez os 100m em 10,91s, ficando atrás de Michal Derus, com 10,87s.


			
				Dobradinha brasileira: alagoano e paraibano sobem no pódio
FOTO: Daniel Zappe/CPB/MPIX

Na final, Petrúcio demorou alguns segundos para assumir de vez a dianteira. No entanto, o paraibiano se recuperou nos 50m finais, arrancando para a vitória e para mais um recorde mundial na curta e vitoriosa carreira.

- Não gostei da minha largada, só bati o recorde mundial porque consegui acelerar no meio da prova. Depois dos Jogos Paralímpicos do ano passado, aconteceram muitas coisas como a minha contusão. Mesmo assim eu pensava no título mundial e ele veio. Agora é pensar nos 200m, que é a prova que eu mais gosto - disse Petrúcio, que volta a correr apenas no próximo sábado.

Yohansson também estava feliz com o resultado. Prestes a completar 30 anos, o alagoano atingiu a marca de nove medalhas em Mundiais. A meta é sair de Londres com mais uma láurea, para atingir o número redondo de dez pódios na carreira.

- Essa dobradinha tinha que vir no Rio, porque o polonês me tirou do segundo lugar por 3 milésimos. Hoje dei o troco. Dividir o pódio com o Petrúcio é muito bom. Já são 12 anos de atletismo e nove medalhas em Mundiais. Quero chegar a dez esse ano. Estou correndo sem pressão nenhuma, mas essa foi a terceira melhor marca da minha vida. Isso me dá tranquilidade para saber que virão coisas boas nos próximos anos - comentou Yohansson, sempre extrovertido e brincalhão.

- Todo atleta entra na prova para ganhar, mas desejo boa prova para o Petrúcio sempre que posso, mesmo porque ele é brasileiro e está me representando também. Não existe rivalidade entre nós. Torço muito pelos atletas do nosso país, em especial pelos do nordeste, que é a nossa terra. Falando isso, esse é mais um ano que eu estou perdendo as festas juninas de lá por causa de competição. Mas faz parte, a razão disso tudo está aqui - finalizou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X