AGazeta de Alagoascomeça, nesta terça-feira (20), a distribuição da obra Alagoas 200 anos, dividida em dez fascículos que tratam sobre a formação histórica, econômica, geográfica e cultural das terras caetés. O trabalho comemora o bicentenário da Emancipação Política do Estado.
O primeiro capítulo, encartado no jornal de hoje, explica melhor a Pindorama, a era da pré-história alagoana. "Pindorama é o nome que os antigos habitantes, nascidos antes da chegada dos colonizadores europeus, davam à sua terra, enternecidos. O paraíso perdido alagoano", explica o professor Douglas Apratto, responsável pelo texto.
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O fascículo fala do "país dos alagoanos", terra de um povo valente. Local onde os índios lutaram, até o último momento, contra a colonização dos invasores - incluindo aí o naufrágio da nau Nossa Senhora da Ajuda, que culminou com o Bispo Dom Pero Fernandes Sardinha devorado em Coruripe.
O pesquisador aborda ainda outros momentos importantes da história alagoana, lugar alvo de cobiça dos franceses pelo pau-brasil e da Guerra do Açúcar no período holandês.
No fascículo, ele trata dos antepassados indígenas, da localização geográfica de cada grupo naquela época, da cultura nativa, da parte pré-histórica, das navegações portuguesas e espanholas - e do choque cultural com a chegada dos europeus - e da vulnerabilidade social que persiste até hoje, entre outros tópicos.
Além da Pindorama, a obra traz ainda o período da colônica (27 de junho); a província (04 de julho); a República Velha (11); a República Nova (18); a formação da economia (25); a República Nova e a Modernidade (1º de agosto); o território, o clima e a paisagem (8); as expressões culturais (15) e a diversificação da matriz econômica (22).
Lançado pelo Instituto Arnon de Mello (IAM), Alagoas 200 Anos será entregue semanalmente aos assinantes daGazeta de Alagoas. A obra também será disponibilizada para a rede pública de educação e para bibliotecas.