O tratamento cirúrgico para a doença hemorroidária é famoso por ser dolorido, então as pessoas não contam, não comentam, sentem vergonha. E também não querem ser operadas, claro. Mas já existem tratamentos e cirurgias sem dor. Dr. Marcelo Averbach, também cirurgião do aparelho digestivo, explica quando operar.
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A doença hemorroidal se caracteriza pela dilatação do plexo hemorroidal, entrando na área de contração do reto. A doença possui 3 características: sangramento, exposição da mucosa do reto, que causa assadura e irritação na pele, e mudança de fluxo sanguíneo na veia dilatada, que provoca dor, inflamação e nódulo.
Quatro causas são consideradas responsáveis pelo aparecimento da doença: genética ou hereditariedade, muito esforço para evacuar, esforço físico excessivo e a gravidez, quando o bebê pressiona a artéria responsável pelo retorno do sangue ao coração. Por isso é comum o aparecimento de varizes na perna e de doença hemorroidal.
Outros fatores de predisposição: idade, obesidade, dieta pobre em fibras, tumores pélvicos e hipertensão portal.
Pessoas que sofrem de constipação ou diarreias constantes têm mais possibilidade de desenvolver hemorroidas, por isso, a principal dica é regular o intestino. Isso pode fazer com que as hemorroidas murchem. Uma dieta rica em água e fibras ajuda na composição do bolo fecal e diminui a chance de machucar a região anal e romper as veias.
Uma vez diagnosticada a hemorroida, é preciso diminuir o uso de papel higiênico e evitar calor na região, como banhos quentes ou permanecer sentado em superfícies quentes. Isso pode levar a complicações como sangramentos que não cessam ou até tromboses.
O mito da pimenta: a pimenta NÃO CAUSA a hemorroida, mas a ardência de alimentos apimentados irrita a mucosa anal exposta, aumentando o desconforto.
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