No topo do Kilimanjaro, a maior montanha da África, o alpinista Hélio Fenrich, de Jaraguá do Sul, município do Norte de Santa Catarina, homenageou a delegação da Chapecoense, vítima da queda de um avião na Colômbia em 29 de novembro, quando morreram 71 pessoas. Ele concluiu a escalada na terça-feira (10).
"Levei a bandeira do time para o cume da montanha, foi uma maneira simbólica de lembrar as vítimas daquela tragédia", disse o esportista. Com 5.895 metros, o Kilimanjaro fica na Tanzânia, junto à fronteira com o Quênia.
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Frio na madrugada
Experiente na escalada de grandes montanhas, Fenrich chegou ao topo do Kilimanjaro depois de seis dias da expedição. No dia da chegada, a subida começou por volta da 1h, com -5ºC.
"Quando estávamos a cinco mil metros, a temperatura chegou a -10ºC e assim continuou até o topo. Nesse dia, foram 7 horas e 50 minutos de subida", contou.
Segundo o alpinista, a saída na madrugada ocorre porque o clima costuma fechar perto do meio-dia e, caso surjam problemas, há tempo para a descida. Agora, ele se prepara para a segunda subida da montanha, que pretende fazer em 20 horas.
Sete cumes
A primeira escalada de Fenrich foi na montanha Huayana Potosi, na Bolívia. No currículo, estão ainda a chegada ao Monte Aconcágua, na Argentina, e do Elbrus, na Rússia. Todas essas escaladas integram o Projeto Sete Cumes que deve ser concluído em 2021.