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Após protesto de etíope, governo diz que atleta será bem-vindo ao país

Prata na maratona, Feyisa Lilesa cruza os braços em protesto contra repressões violentas

O governo da Etiópia reagiu ao protesto do maratonista Feyisa Lilesa, prata na maratona da Olimpíada do Rio de Janeiro, declarando que o atleta não vai enfrentar qualquer problema legal devido à sua postura política. Lelisa cruzou a linha de chegada com os braços cruzados erguidos, como forma de repudiar a repressão das autoridades às manifestações em seu país, e disse a jornalistas que temia por sua vida. O porta-voz do governo, Getachew Reda, afirmou à agência local de notícias que Lilesa será bem recebido, assim como seus colegas de equipe.

No início de agosto, dezenas de pessoas morreram em manifestações contra o governo etíope na região de Oromia. Os oromos vêm protestando há meses pelo que consideram uma perseguição injustificada por parte das autoridades etíopes e, até o momento, mais de 400 pessoas morreram desde o início das manifestações, segundo estimativas da organização Human Rights Watch (HRW). O medalhista fez o gesto na maratona como forma de apoio aos manifestantes e explicou que os braços cruzados são um sinal usado em protestos na Etiópia.

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- Talvez me matem quando eu voltar. Se não, eles vão me colocar na prisão, se não vão me barrar no aeroporto e me forçar a deixar o país. Talvez eu mude de país. Não decidi - afirmou Lilesa, após chegar ao pódio no Rio de Janeiro.

Os protestos começaram no início de dezembro do ano passado, após a aprovação de um plano urbanístico para expandir a capital Adis-Abeba, o que poderia colocar em perigo as terras de cultivo dos oromo, um povo tradicionalmente agrícola e seminômade. O governo acabou desistindo e cancelou esse projeto. 

As autoridades etíopes asseguraram em diversas ocasiões que os manifestantes têm "conexão direta" com grupos terroristas estrangeiros, em alusão à Frente de Libertação Oromo (OLF, na sigla em inglês), um movimento separatista que vem lutando há décadas pela independência da região de Oromia. A lei Antiterrorista etíope permite o uso o uso ilimitado da força pelas autoridades contra os suspeitos de atos terroristas, incluindo a prisão preventiva de até quatro meses, que frequentemente é acompanhada de tortura.

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