Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Cármen Lúcia pede para ser chamada de 'presidente' em vez de 'presidenta'

Ministra sucederá Lewandowski na presidência do STF a partir de setembro. 'Sou amante da língua portuguesa', disse, rindo, na sessão desta quarta

A ministra Cármen Lúcia afirmou nesta quarta-feira (10), durante sessão do Supremo Tribunal Federal, que prefere ser chamada de "presidente" do STF em vez de "presidenta", como fazia questão a presidente da República afastada Dilma Rousseff.

Cármen Lúcia sucederá Ricardo Lewandowski na presidência do tribunal a partir de setembro.

Leia também

Em meio a um julgamento nesta quarta, Lewandowski passou a palavra à colega e perguntou: "Concedo a palavra à ministra Cármen Lúcia, nossa presidenta eleita? ou presidente?"

"Eu fui estudante e eu sou amante da língua portuguesa. Acho que o cargo é de presidente, não é não?", disse, rindo.

"É bom esclarecer desde logo, não é?", brincou Lewandowski.

De acordo com o professor Sérgio Nogueira, autor do blog Dicas de Português no G1, as duas formas - "presidente e "presidenta" - são corretas.

Dilma

O termo presidenta foi inaugurado no vocabulário político brasileiro por Dilma, quando ela foi eleita para o primeiro mandato, em 2010.

Na ocasião, ela passou a orientar funcionários e assessores para que a chamassem de presidenta. Ao fazer discursos, se referia a si mesma como "presidenta" e também ao mencionar presidentes mulheres de outros países ou instituições.

Desde então, os veículos de comunicação oficiais do governo, como a TV NBR, também passaram a chamá-la de "presidenta".

Documentos oficiais também vinham com essa grafia, e os servidores do governo também se referiam a ela como "presidenta". O termo, costumava dizer a petista, dava ênfase à condição feminina da ocupante do cargo.

Eleição

Nesta quarta, os ministros do  STF elegeram Cármen Lúcia para o presidência da Corte pelos próximos dois anos.

Ela deverá tomar posse no próximo dia 12 de setembro, quando Lewandowski deixa o cargo. Na mesma sessão, foi eleito como vice o ministro Dias Toffoli.

Atual vice no STF, Cármen Lúcia será a segunda mulher a comandar a mais alta instância do Judiciário e também o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle dos tribunais. A primeira mulher presidente foi Ellen Gracie, que ocupou o cargo entre 2006 e 2008.

A eleição nesta quarta formaliza costume da Corte de repassar a presidência, de dois em dois anos, ao ministro mais antigo, num sistema de rodízio. Cármen Lúcia foi eleita com 10 votos favoráveis e um contrário. Também é comum que o ministro que assumirá o a presidência vote em seu vice.

Após a proclamação do resultado, a ministra agradeceu aos colegas.

"Como fiz dez anos atrás, como fazemos todos, continuo e reitero meu juramento de cumprir a Constituição, torná-la aplicável e bem servir, me dedicar integralmente, nos termos da Constituição e das leis da República, a que o jurisdicionado brasileiro possa ter o melhor do que eu puder fazer no desempenho com a ajuda, claro, de todos os ministros", afirmou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas