Um levantamento feito pelo Instituto do Câncer (InCa) apontou que há uma estimativa de 3.500 novos casos de câncer para Alagoas em 2016. O dado foi divulgado pela secretária de Saúde Rosângela Wyszormyska na manhã desta quinta-feira (07), durante o lançamento Plano Estadual de Oncologia, que visa facilitar o acesso de pacientes a diagnósticos e tratamentos através do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. O evento contou com a participação do vice-governador Luciano Barbosa (PMDB), e dos secretários municipais de Saúde, Thomaz Nonô, de Maceió; e Ubiratan Pedrosa, de Arapiraca.
A estimativa é feita anualmente pelo instituto e serviu como base para a secretaria para a elaboração do Plano, que terão como referência os municípios de Maceió e Arapiraca. De acordo com a secretária, Alagoas recebeu R$ 19 milhões do Ministério da Saúde que será somado a verba investida mensalmente pela Secretaria de Saúde para o tratamento de pacientes no estado.
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"Apesar de Maceió e Arapiraca serem referências para o Plano [Estadual de Oncologia], ele será aberto a todo o estado, sem privilégio para município A ou B. O atendimento será igualitário a todas a cidades. O que possibilitou o lançamento deste programa foi o aumento no repasse do Ministério da Saúde, fora os valores investidos mensalmente pela Sesau", explicou.
Ainda de acordo com Rosângela, existe uma "fila reprimida" de pacientes diagnosticados com câncer e que a secretaria realizará um planejamento para que os casos com mais urgência tenham prioridade no atendimento nos hospitais credenciados para receberem o plano.
Por terem a maior estrutura em serviços, Maceió e Arapiraca foram escolhidas como referências para o tratamento inicial. Os serviços disponibilizados na capital alagoana são os Centros de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons) e Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons) que funcionam na Santa Casa de Maceió e nos Hospitais do Açúcar e Universitário. Já em Arapiraca, as duas referências são os Hospitais Afra Barbosa e Chama.
O número de procedimentos a serem realizados por mês pelas Unacons e os Cacons . Mensalmente serão realizadas 500 consultas especializadas, 640 exames de ultrassom, 160 endoscopias, 240 colonoscopias e retossigmoidoscopias, além de 200 exames de anatomia patológica.
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