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Cardeal Dom Orani relata momentos de tensão durante tiroteio no Rio

Cardeal foi surpreendido por tiroteio durante ataque a UPP. Trânsito chegou a ficar parado na Avenida Almirante Alexandrino

Em um texto publicado no site da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o cardeal Dom Orani Tempesta, arcebispo da cidade, conta como passou por um tiroteio na manhã nesta sexta-feira (10). Ele contou que permaneceu por dez minutos se protegendo dos disparos, até poder seguir para o aeroporto.

Dom Orani Tempesta foi surpreendido pelo tiroteio durante um ataque a Unidade de Polícia Pacificadora dos morros Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, no Centro do Rio. Em meio ao tumulto, o trânsito chegou a ficar parado na Avenida Almirante Alexandrino.

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"[Estava] voltando do [Cristo] Redentor e indo para o aeroporto. Junto com muitos outros passageiros de ônibus e outros veículos. Ficamos uns dez minutos. Quando amainou um pouco, demos marcha a ré e pegamos outra rua. Os ônibus à frente continuaram parados. Não sei como terminou", disse Dom Orani.

O site da Arquidiocese do Rio de Janeiro também publicou uma imagem do cardeal olhando no telefone celular, protegido atrás de seu carro durante a troca de tiros.

Esta é a terceira vez em que Dom Orani vive de perto a insegurança da cidade em menos de 2 anos. Entre setembro de 2014 e julho de 2015, o arcebispo foi vítima de dois assaltos a mão armada. A primeira delas, quando ia do Sumaré à Glória; a outra, em Quintino.

Até 11h, não havia registro de feridos, prisões ou apreensões. Os agentes pediram a motoristas para que se deitassem no chão até o fim da troca de tiros.

Segundo a Arquidiocese do Rio, Dom Orani Tempesta ficou preso no engarrafamento quando saía do Cristo Redentor para o Aeroporto Santos Dumont, antes de viajar para São Paulo. Ele não precisou ficar deitado no chão e o carro também não foi atingido, mas o motorista precisou dar ré e pegar um caminho alternativo.

Nas outras ocasiões, ele teve anéis, cordões e crucifixos roubados. Dias depois da segunda ação criminosa, ele disse que os ladrões eram jovens e, possivelmente menores, fariam pós-graduação no crime caso fossem presos.

"Acho que se você prendê-los eles vão fazer uma pós-graduação. Tem que recuperar com educação, de outra forma, de outra maneira, que os levem a sentir que têm valores que podem vir à tona, não só o mal", disse.

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