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Casal analisa qualidade da água no São Francisco após mancha reaparecer

Laudos devem ser expedidos na próxima semana, quando providências podem ser adotadas

Após alerta emitido pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), nesta semana, do provável retorno da floração de algas no reservatório da usina hidrelétrica de Xingó, aumentando a mancha escura no rio São Francisco, técnicos da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) intensificaram o monitoramento da área e fizeram novas análises da qualidade da água. Os laudos vão ser expedidos no começo da próxima semana e devem nortear as medidas a serem adotadas pela distribuidora. Uma delas pode ser a suspensão da captação de água na região, como ocorreu ano passado.

O gerente da qualidade do produto da Casal, Alfredo Brechó Monteiro, explicou que os cuidados de monitoramento da mancha foram redobrados nos últimos dias. A previsão é de que até a próxima terça-feira o resultado das análises seja divulgado. A partir dele, será possível adotar alguma providência. Por enquanto, laudos anteriores ao alerta da Chesf garantiam a potabilidade da água, por isso nada foi feito até que a verificação da qualidade esteja concluída.

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As análises, segundo o gerente, estão sendo feitas tanto nos laboratórios da Casal como em outros locais. O objetivo é confrontar os resultados e ter uma melhor precisão dos níveis verificados.

"A mancha tem aumentado muito e a nossa suspeita é que ela ficou mais evidente agora devido ao grande volume de chuvas no Sertão nos últimos vinte dias. A margem do rio se alargou por causa das chuvas e todas as contribuições pontuais que ficavam nela foram carrilhadas para o leito. Além disso, com a diminuição da vazão dos reservatórios, o poder de depuração da mancha diminui muito", explica Brechó.

Ele disse que os técnicos da Casal voltam ao local onde a mancha está mais evidenciada na próxima terça-feira. Com a contribuição da Chesf, será possível fazer um sobrevoo na área ou fazer um percurso por lancha para mapear os pontos com um GPS e, com isso, ter a dimensão exata do problema no Velho Chico.

No dia 16 de fevereiro, técnicos da Chesf fizeram uma vistoria na área e perceberam coloração diferenciada em um trecho, mas bem semelhante às características vistas em 2015.

Em abril do ano passado, a situação veio à tona e mobilizou órgãos de fiscalização ambiental e o Ministério Público Federal (MPF). À época, a Casal confirmou que sedimentos da barragem de uma hidrelétrica localizada na cidade de Paulo Afonso, na Bahia, foram lançados diretamente no rio São Francisco e provocaram a extensa mancha escura no leito.

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