A secretária de Estado da Saúde, Rozângela Wyszomirska, confirmou, na manhã desta terça-feira (1º), os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, que, nessa segunda (30), revelou a notificação de 59 casos de microcefalia em Alagoas. ÀGazetaweb, a gestora informou que não há outra medida a ser tomada que não seja o combate ao vetor do vírus, o mosquito Aedes Aegypti.
"O Ministério da Saúde conseguiu rever os parâmetros de medição, e nós já levantamos as notificações. É importante ressaltar que os bebês que nasceram com a doença não correm risco de morte porque estamos acompanhando cada caso de forma intensiva", disse Rozângela.
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Na próxima quinta (3), a secretária vai se reunir com os secretários municipais de Saúde na sede do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). Já no próximo dia 14, será a vez de encontro com os prefeitos, na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Nas duas oportunidades, a gestora pretende reforçar as medidas de combate ao mosquito como "a única forma de prevenção".
"Não há medida emergencial. É questão de consciência e de educação da população da capital e de cada cidade do interior. Vamos orientar os gestores e mostrar a nossa preocupação, pois, já temos cinquenta e nove casos, além do que o número tende a aumentar", falou a secretária.
Governo federal
E o governo federal anunciou que contará com a ajuda do Exército para combater o Zika vírus, conforme anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro. O trabalho será intensificado em Pernambuco, que concentra o maior número de casos (646), com o Comando do Exército do Nordeste tendo disponibilizado 25 mil homens e mulheres para auxiliar no combate ao mosquito na região.