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Polícia prende suspeitos de aplicar golpes do IPVA em AL e 6 estados

Suspeitos criaram páginas falsas da Sefaz e do Detran em diversos estados do Nordeste para desviar dinheiro dos pagamentos do imposto

Duas pessoas foram presas em Fortaleza, identificadas como suspeitas de criarem mais de 20 sites fraudulentos para aplicar golpes do IPVA ( Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) em Alagoas e mais seis estados do Nordeste.

Segundo as investigações, que estão sendo realizadas pelas polícias Civil no Nordeste, uma quadrilha tem criado sites falsos, que simulam páginas oficiais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e do Departamento Estadual de Trânsito, para desviar dinheiro dos pagamentos do IPVA.

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A Sefaz e o Detran do estado de Alagoas registraram um Boletim de Ocorrência e o caso, no estado alagoano, está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Cibernéticos, por meio do delegado Sidney Tenório.

"Ninguém procurou a seção de crimes cibernéticos para relatar que foi lesado. Mas instauramos procedimento já com diligências para identificação do IP que, provavelmente, foi a criação do IP de uma quadrilha desmantelada no estado do Ceará", afirma o delegado.

Os presos foram identificados como Anderson Frasão e Felipe Marakai. De acordo com a Polícia Civil do Ceará, eles criaram os sites falsos da Sefaz e do Detran de vários estados e pagavam anúncios no Google para aparecer em primeiro lugar no site de busca.

"O site é visualizado em primeiro lugar e é feito esse acesso através desse impulsionamento. Como o site simulava perfeitamente os sites das secretarias da fazenda, gerava dados de tributos e efetuava pagamento via pix que, neste caso, não iam para os entes governamentais e sim para as contas dos criminosos", explica Alan Felipe Araújo, delegado de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Ceará.

De acordo com o secretário especial da Receita Estadual da Sefaz de Alagoas, Francisco Suruagy, as páginas criadas pelos golpistas eram, visualmente, semelhantes aos sites oficiais. No entanto, possuíam algumas diferenças.

"A página falsa, visualmente, é muito parecida com a página da Sefaz e do Detran [em Alagoas]. Mas é só visualmente. Se você para e vê o detalhe, percebe que ela é uma página falsa. A começar do endereço. Só usamos sefaz.al.gov.br . Nas páginas falsas vêm falando sefaz.blogspot e endereços de fora do Brasil. Como também pagamento por pix, e a Secretaria da Fazenda não recebe nenhum pagamento por pix", alerta Francisco Suruagy.

Ele afirma que as polícias que investigam o caso pelo Nordeste já conseguiram bloquear da quadrilha R$ 2,5 milhões.

*Com TV Gazeta

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