A polícia e Corpo de Bombeiros suspenderam, no final da tarde desta terça-feira (12), as diligências na barragem Pau Ferro, no distrito de Vila Nova, no município de Quipapá, em Pernambuco, onde eles buscam o veículo do agropecuarista Cristóvão Rodrigues, de 61 anos, que está desaparecido desde o último mês de agosto. Os trabalhos devem ser retomados na manhã desta quarta-feira.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, as buscas foram encerradas após horas de varredura na barragem - que tem 6 km de extensão - e, apesar do trabalho, os agentes não tiveram sucesso na tentativa de localizar o carro. Contudo, a polícia garantiu que as equipes vão seguir no local até o próximo sábado (16), no sentido de localizar o veículo. A polícia acredita na possibilidade de o carro estar submerso na barragem. No dia em que desapareceu, o pecuarista foi visto entrando na estrada de acesso ao local.
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Ao longo do dia, mergulhadores do Corpo de Bombeiros fizeram buscas embaixo d'água, mas tiveram dificuldades de visibilidade devido às condições da turbidez. Uma corda com um ímã, posicionada nas embarcações, também foi usada para os trabalhos. Essa é um das estratégias que o grupo de trabalho integrado adotou para tentar localizar o automóvel.
De acordo com o delegado Carlos Reis, a polícia chegou a essa barragem depois de uma denúncia. Segundo ele, Cristóvão era dono de uma parte da barragem antes dela ser desapropriada pelo governo. Por causa disso, era conhecido na região. Uma pessoa disse ter visto o carro dele entrar aqui no dia do desaparecimento, mas nunca o viu sair. A polícia, porém, só ficou sabendo dessa informação há três semanas.
"Nesse trecho a barragem dá cinco metros de profundidade e vai descendo, chegando a até dez, doze metros de profundidade. No primeiro local encontramos alguns sedimentos de metal, mas os bombeiros desceram e não verificaram que se tratava de ferragens de lataria. Esse é o segundo local de verificação e ainda tem outros que faremos, como uma ponte mais à frente que não tem guarda-corpo, então o carro pode ser jogado de lá, que tem sete metros de profundidade", explica o delegado
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