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Entidades de classe em AL reagem a texto da reforma da Previdência: 'É desumano'

Idade mínima de aposentadoria será de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, após 12 anos de transição

Entidades de classes do estado de Alagoas reagiram negativamente às novas regras da Previdência Social do governo Jair Bolsonaro, que foi apresentada nesta quarta-feira (20) no Congresso Nacional. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT/AL), a proposta é 'desumana' para as classes mais pobres.

Conforme o texto da proposta, a idade mínima de aposentadoria será de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, após um período de 12 anos de transição. Não haverá regra de aposentadoria exclusiva por tempo de contribuição.

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De acordo com a presidente da entidade, Rilda Alves, a discussão da reforma tira os direitos trabalhistas daqueles que já se mantém frágil no seu campo de trabalho.

"Mais uma vez, a Cut repudia a reforma da Previdência dá forma que querem fazê-la. Percebemos os prejuízos que a classe trabalhadora sofre tanto na intenção do aumento da idade quanto na questão de tempo de contribuição. Infelizmente, a reforma vem para tirar os direitos daqueles que nem têm mais", lamentou.

Ainda segundo Rilda, são várias as classes afetadas negativamente. "Sabemos que na representação do campo e da cidade há prejuízos grandes para os trabalhadores rurais, professores, agentes e da iniciativa privada. É impossível linkar a reforma trabalhista com a da Previdência agora" observou.

Rilda afirma, ainda, que uma comissão parlamentar dentro do Congresso Nacional já está cuidando dos fatos que afeta diretamente a classe trabalhadora mais pobre no Estado. "Somos a favor de uma Reforma que possa cobrar a sonegação de impostos de empresas com dívidas milionárias. Como é que começa uma reforma com quem ganha menos? E quem sempre é mais desvalorizado nesse país? Não tenha dúvidas, a entidade vai fazer diversas mobilizações", destacou a presidente da Cut.

O presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras de Alagoas (Fetag-AL), Givaldo Teles, informou, à Gazetaweb, que até o momento não teve acesso as novas propostas, mas que repudiam as informações que já estavam sendo divulgadas pela Presidência. "Tem que fazer uma reforma melhor. Reformar um país tirando dos pobres e beneficiando os ricos não tem cabimento", frisou.

BPC será de R$ 400

O ajuste no valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para quem tem entre 60 e 69 anos será feito por meio de lei ordinária, de acordo com a proposta de reforma da Previdência apresentada. Pela proposta, a partir dos 60 anos, os idosos receberão R$ 400 de BPC. A partir de 70 anos, o valor sobe para um salário mínimo.

"Propor um BPC de R$ 400 é uma vergonha e o Congresso não pode aceitar isso. São milhares de idosos que recebem o benefício, em sua grande maioria gente que trabalhou a vida inteira, muitos na economia informal, e dependem do BPC para garantir uma renda mínina quando se tornam idosos. Vou trabalhar para que este item da Reforma não seja aprovado", reagiu Marx Beltrão, coordenador da bancada.

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