Alagoas fechou com saldo positivo de 1.468 empregos em novembro deste ano, conforme apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Já em relação aos últimos 12 meses, o resultado foi negativo, com 9.846 postos de trabalho a menos.
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De acordo com o levantamento, em novembro deste ano, foram 8.154 admissões e, destas, 6.686 demissões, o que totalizou um resultado de 1.468 empregos, gerando uma variação positiva de 0,42%.
Por sua vez, no acumulado do ano, o total de admissões é de de 101.169 e o de desligamentos, 108.906, acarretando em um saldo negativo de 7.737 postos e uma variação negativa de 2,16%.
Quanto ao período relativo aos últimos 12 meses, os resultados também não foram tão bons para patrões e empregados. Pelo levantamento, 107.151 pessoas foram admitidas e 116.997 desligadas, o que causou um saldo negativo de 9.846 empregos e um índice negativo de 2,74%.
A tabela do Caged, que mostra a evolução do emprego por subsetor de atividade econômica, traz todos as áreas do mercado de trabalho com seus respectivos resultados.
Dentre os setores, a lista abrange o campo da Extrativa Mineral, Indústria de Transformação, Serviço Industrial de Utilidade Pública, Construção Civil, Comércio, Serviços, Administração Pública e Agropecuária.
ÂMBITO NACIONAL
Na escala nacional, o país fechou 12.292 vagas de trabalho com carteira assinada em novembro deste ano. O número é a diferença entre as contratações, que somaram 1.111.798, e o de demissões no mês passado, que totalizaram 1.124.090.
Novembro foi o primeiro mês em que entraram em vigor as novas regras trabalhistas, com a possibilidade de contratos de trabalho intermitente e com jornada parcial.
Os dados do Caged de novembro já incluem as novas formas de contrato, informou o Ministério do Trabalho. No mês passado, por exemplo, foram contratados 3.067 trabalhadores com contrato intermitente e 231 trabalhadores com contrato parcial.
Com o resultado de novembro, foi interrompida uma série de sete meses seguidos em que as contratações superaram as demissões (entre abril de outubro deste ano). O resultado foi o pior desde março de 2017 - quando os desligamentos somaram 57.625.