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Marin recorre da decisão da Justiça dos EUA e pede absolvição ou novo julgamento

Condenado por seis crimes de corrupção, ex-presidente da CBF apresentou recurso nessa segunda. Ex-presidente da Conmebol também recorre

Condenado pela Justiça dos Estados Unidos por seis crimes de corrupção no futebol há um mês, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, apresentou nessa segunda-feira um recurso no qual pede para ser absolvido. De acordo com seus advogados, os promotores americanos que atuaram no "Caso Fifa" não conseguiram provar que Marin se beneficiou de um esquema de corrupção que envolvia agências de marketing esportivo. O ex-presidente da Conmebol, condenado em três crimes, também recorreu. Enquanto os recursos não forem julgados, ambos permanecem presos.

Os advogados de Marin listam vários argumentos para tentar derrubar a decisão do júri popular. A defesa tenta desqualificar testemunhas, como a feita pelo professor de economia Stefan Szymanski, autor do livro "Soccernomics", e provas, como os documentos recolhidos na empresa Klefer, no Brasil. Os advogados também reclamam que não puderam usar o argumento de que os crimes atribuídos a Marin não são crime no Brasil.

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Por fim, a defesa de José Maria Marin afirma que as citações ao atual presidente afastado da CBF, Marco Polo Del Nero, foram excluídas de maneira inapropriada do julgamento. Ao longo do processo, a estratégia de Marin foi tentar culpar Del Nero, que foi indiciado pelos mesmos crimes, mas não foi julgado nos EUA porque está no Brasil, país que não extradita seus cidadãos.

Essa argumentação não foi aceita pela juíza Chen, que afirmou que Del Nero não estava em julgamento. Ela fez uma ironia contra a Fifa, que até aquela oportunidade, não havia punido Del Nero. A juíza afirmou que "talvez ele [Del Nero] tenha mais amigos na cúpula da Fifa".

Dias depois dessa declaração, a Fifa suspendeu Marco Polo Del Nero por 90 dias de qualquer atividade relacionada a futebol. O presidente da CBF recorre da suspensão e afirma ser inocente. Segundo advogados de Marin, o julgamento seria "mais justo" se as citações a Del Nero fossem levadas em conta.

A condenação saiu no último dia 22 de dezembro. No entanto, a sentença final será dada apenas no próximo dia 4 de abril, com o tempo de pena. José Maria Marin, de 85 anos, presidente da CBF entre 2012 e 2015, foi considerado culpado de seis das sete acusações de crimes do "caso Fifa": inocentado de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil, ele foi condenado por três crimes de fraude financeira (Copa América, Copa Libertadores, Copa do Brasil), dois de lavagem de dinheiro (Copa América e Libertadores) e um por conspirar/formar uma organização criminosa.

Antes da condenação, Marin estava em prisão domiciliar, no seu apartamento na Trump Tower, em Nova York. Agora, há um mês ele cumpre sua pena no Metropolitan Detention Center, a 16 quilômetros do luxuoso local onde viveu os dois últimos anos. A penitenciária foi chamada de "depósito de seres humanos" por Arthur Aidala, conhecido advogado criminal de Nova York.

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