A cantora Anitta, 31, compareceu, nesta quinta-feira (2), no evento Power of Women, da revista norte-americana Variety, em Nova York, nos Estados Unidos. Sendo uma das homenageadas, a brasileira discursou sobre sua carreira e a falta de oportunidades no Brasil.
Junto a nomes como Mariska Hargitay, estrela da série “Law & Order: SVU”, Shonda Rhimes e Amy Schumer, Anitta foi escolhida para ser homenageada no evento anual por seu trabalho de caridade. A cantora representa a Cufa (Central Única das Favelas), que visa promover uma sociedade livre de pobreza.
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Anitta foi apresentada no evento pela atriz Bruna Marquezine, 28, que pontuou sua “autenticidade e paixão ardente pela música”.
“Você é um agente de mudança”, disse Marquezine. “Você é uma mulher destemida que superou diversas barreiras sociais e culturais para chegar onde está – abrindo portas para muitas outras mulheres em nosso país e servindo como inspiração e símbolo de empoderamento feminino, coragem e liberdade.”
Já Anitta falou sobre sua vivência no Brasil e a falta de oportunidades no país.
“Nascemos acreditando que essas coisas não são possíveis para nós, porque não temos. Não há estrutura. Não há oportunidades. Nascemos e crescemos no gueto deste país… não temos as ferramentas que deveríamos ter para estar em todos os lugares com que sonhamos”, pontuou ela.
A cantora também não deixou de falar sobre o machismo enfrentado na carreira, principalmente no início.
“Havia tantas regras. Tantas regras sobre como ser mulher, como se comportar, como encontrar o melhor marido, como ficar bem para o público, ser a garota fofa com quem todo mundo quer se casar”, disse ela. “E eu simplesmente não era essa pessoa. Eu queria sacudir a bunda, queria ser livre, queria ganhar meu próprio dinheiro.”
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