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Maceió tem carência de 247 agentes de endemias, diz secretaria

José Thomaz Nonô afirma que, mesmo com a deficiência, plano de combate ao Aedes aegypti está garantido em Maceió

Maceió apresenta uma carência de 247 agentes de endemias, cuja atribuição, dentre outras, é o combate ao mosquito Aedes aegyptgi, transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus, que está associado, segundo o Ministério da Saúde, à proliferação dos casos de microcefalia em todo o país.

O número, apesar de preocupante, não vai comprometer o trabalho que busca exterminar o vetor transmissor do Zika. É o que garante o secretário municipal de Saúde, José Thomaz Nonô.

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Em entrevista à Gazetaweb, na tarde desta quinta-feira (17), ele revelou que, atualmente, o município possui 377 agentes, quando seriam necessários 624 para o devido combate. Contudo, diante do crescimento de casos que teriam relação com o mosquito da dengue, o secretário diz ter elaborado um planejamento emergencial de combate ao vetor transmissor das doenças.

De acordo com Nonô, devido à redução dos repasses pelo Ministério da Saúde, o orçamento da secretaria ficou comprometido, mesmo com a Prefeitura tendo disponibilizado boa parte de seus recursos para a Saúde municipal. Com isso, Nonô já descarta, também, a realização de concurso público neste início de 2016.

"Temos este déficit de agentes de endemias, mas precisamos fortalecer a ação de combate ao mosquito. Realizamos todo um planejamento especial para executarmos este trabalho sem sobrecarregar os nossos servidores", explicou.

Nonô salientou, ainda, que os trabalhos serão concentrados nos bairros da orla marítima em que se verificou maior incidência de focos do mosquito: Pajuçara, Ponta da Terra, Ponta Verde e Jatiúca. Segundo o secretário, cerca de 90% do efetivo foi deslocado para atuar nesta região. Já nos bairros periféricos, ações anteriores resultaram na diminuição dos casos.

Ainda de acordo com o secretário, o nível de infestação é de 7,9% nos bairros de Pajuçara e Ponta Verde. Já na Ponta da Terra, o índice é de 1,9%. Os números estão acima da média registrada em Maceió, com 0,9%.

"Um trabalho mais eficaz foi realizado anteriormente para se ampliar o combate ao mosquito. Com isso, podemos concentrar nossas forças, agora, nos bairros litorâneos", emendou.

A proliferação do Aedes aegypti vem sendo apontada por especialistas como o responsável pelo aumento de casos de microcefalia. Em toda capital, já são 10 casos confirmados da doença. O secretário afirmou, também, que, se houver resistência por parte dos moradores, o Ministério Público Estadual (MPE) poderá ser acionado.

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