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Jornalismo da Gazeta é elogiado por ex-procurador-geral de Justiça de Alagoas

Coaracy José Oliveira da Fonseca ingressou com ação contra o vice-governador; outras reportagens suscitaram reações por parte do MPE

O jornalismo da Gazeta foi alvo de elogios pelo ex-procurador-geral de Justiça e promotor da Fazenda Pública Coaracy José Oliveira da Fonseca. Ele é autor de uma ação civil de improbidade administrativa contra o secretário de Educação, Luciano Barbosa, e o governo de Alagoas, pelo o abandono de 166 alunos com autismo.

A ação foi tema de uma matéria veiculada no portal Gazetaweb. Nesta quinta-feira, o promotor fez uma postagem em suas redes sociais falando sobre o assunto, reconhecendo a credibilidade do veículo.

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"A Gazeta de Alagoas está vivendo um momento de descomunal brilho em sua trajetória", disse ele, que, na ação, se debruçou sobre a falta de estrutura do Centro Educacional Wandette Gomes de Castro. A medida pedindo adequações na unidade ocorre após um ano de ofícios encaminhados à Secretaria de Educação (Seduc).

Devido à omissão, o promotor pede à Justiça o bloqueio de bens do secretário e vice-governador Luciano Barbosa (MDB) no valor de R$ 300 mil, dando um prazo de 15 dias para que ele se pronuncie. Segundo o MPE, o prédio apresenta infiltrações, problemas nas instalações elétricas, rachaduras e banheiros inadequados, entre outros.

"Estive lá pessoalmente, após um ano de tentativas para a solução desse problema, e o que constatei foram alunos deitados e dormindo em sacos no chão, num ambiente que não atende às suas necessidades. Para mim, mais importante que ação de improbidade é que o gestor faça as adequações necessárias", explicou Coaracy.

Matérias feitas pela Gazeta já suscitaram reações por parte do Ministério Público. Uma delas a investigação sobre o desperdício de R$ 600 mil do governo Renan Filho (MDB) para a reforma do Hemocentro de Arapiraca. Meses após começar as obras, o Executivo abandonou o projeto ao constatar que ele não era o ideal.

No início de agosto, em entrevista à Gazetaweb, o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, informou que recomendaria um procedimento inicial de apuração, por causa da falta de planejamento dos responsáveis, que só perceberam que a reforma não atenderia à demanda depois de iniciada.

Mesmo após o gasto de recursos públicos, a Secretaria de Estado da Saúde confirmou a desistência do projeto e informou que o governo pretende construir outro prédio para abrigar o órgão público. O Hemoar é responsável pelo fornecimento de sangue a hospitais de 46 municípios das regiões Agreste e Sertão.

Outra reportagem que partiu das redações da Gazeta foi a denúncia de que, no período de dois anos, a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude devolveu ao governo federal cerca de R$ 3 milhões que deveriam ter sido aplicados em projetos esportivos. O fato gerou críticas até mesmo de pessoas ligadas ao Executivo.

Procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Santos afirmou não ser razoável que um local como Alagoas devolva recursos por não ter sido capaz de executar projetos. No final de agosto, ele deu um prazo de dez dias para que a secretária Cláudia Petuba informe sobre providências futuras a fim de que o problema na volte a acontecer.

O procurador também solicitou que o órgão indicasse as providências administrativas tomadas para a responsabilização dos envolvidos na devolução do dinheiro. O MP de Contas quer explicações ainda sobre o repasse de recursos financeiros para o CSA e o CRB, que somaram, respectivamente, R$ 1,5 milhão e R$ 1,2 milhão.

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