Muita conversa de bastidores, especulações e projeções tomaram conta do mundo político alagoano durante a semana, em meio às discussões sobre a indicação dos pré-candidatos a vice-prefeito de JHC e do pré-candidato Rafael Brito. Os comentários giram, por um lado, em torno da real possibilidade de o deputado Arthur Lira emplacar seu candidato a vice, mas as engrenagens até agora parecem que não têm tido uma confirmação. Do lado da oposição, nem sombra de quem será o companheiro de chapa de Brito. Como a situação envolve as eleições de 2026, o acordo tem que ser pra valer, para que não saia perdedor nesse embate.
APOSTANDO
Os dois candidatos a prefeito podem não estar lado a lado em disputas políticas, mas todos querem a proteção do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O termômetro, porém, é saber como se comportarão as lideranças no Congresso Nacional.
SEM NOME
Com uma pré-candidatura ainda precisando esquentar, Rafael Brito luta internamente no partido para que o vice tenha força eleitoral na capital – daí “forçar a barra” para o PT emprestar um dos seus nomes para formar na chapa majoritária -, o que parece inviável no momento.
PROBLEMA
Os partidos políticos têm enfrentado grandes obstáculos para garantir a presença feminina nas eleições deste ano, tarefa que não parece nada fácil. O mínimo exigido pela legislação eleitoral é o nó. Se não atingirem o percentual estabelecido pela legislação eleitoral, certamente os partidos irão sofrer as consequências.
EM AÇÃO
Como é uma tarefa muito difícil encontrar lideranças mulheres com potencial de votos em quantidade suficiente dispostas a enfrentar uma batalha eleitoral, nos bastidores se vê a possibilidade de injetar pessoas que não tenham essa qualificação somente para atender aos requisitos da lei.
APROFUNDANDO
A polícia e o Ministério Público de Alagoas estão aprofundando as investigações para saber se ainda existem mais prefeituras em Alagoas que fizeram “negócios” com cooperativas falsas que provocaram até agora um rombo nas finanças públicas de mais de R$ 143 milhões.
ATÉ O PESCOÇO
Pelo menos vinte delas estão até o pescoço envolvidas com as atividades ilícitas desenvolvidas por um grupo criminoso e o buraco é bem mais do que os órgãos de fiscalização estimam. Fraudes em licitação, contratações duvidosas e sangramento dos cofres públicos através do desvio de recursos do erário eram as atividades criminosas recorrentes.
CERCO
É o que as autoridades estão fazendo desde algum tempo para identificar e prender quadrilhas que desviam recursos públicos e, em consequência, robustecem seus candidatos no período eleitoral, além, é claro, do enriquecimento ilícito.
BATERIAS PRONTAS
Os marketeiros da oposição sabem que a parada é dura na eleição para prefeito de Maceió, mas estão com as baterias prontas para começar o samba.