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AL ganha nova rádio FM e Gazeta AM deixa de ser transmitida a partir de segunda

Migração definitiva de AM para FM promete agregar tradição e inovação para os alagoanos

Quando o sol nascer na segunda-feira, no dia 8 de abril, os ouvintes da tradicional Rádio Gazeta AM [1260khz], da Organização Arnon de Mello (OAM), passam a escutar a programação apenas pela frequência FM. Após 58 anos no ar, a emissora, que é classificada como a maior rádio de jornalismo de Alagoas e uma das melhores do Brasil, desliga o sinal de AM e, assim, surge uma nova rádio; a 98,3 FM.

Os ouvintes, clientes e parceiros já conhecem a nova frequência, que permanece em fase experimental até este domingo, 7, com os dois sinais [AM e FM]. Nessa fase, os ouvintes aprovaram e a 98,3 FM já alcançou o coração dos alagoanos.

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"Estou amando a nova frequência. Antes eu já escutava, mas quando eu saia de casa não tinha como acessar a frequência AM. Agora escuto direto. Saio de casa ligadinha na Gazeta através do meu celular", comemora a dona de casa, Maria do Carmo Rezende.

Mas as mudanças não param na migração da frequência. No dia 29 de abril, os 'gazeteanos' se preparam para conhecer a nova roupagem, com uma programação leve, com jornalismo, esporte, muita música e entretenimento.

O diretor de programação e operações das rádios da OAM, Gilberto Lima, afirma que a emissora passa por uma grande e favorável mudança.

"A expectativa é a melhor possível, levando-se em conta que o rádio AM vive seu momento de agonia em todos os sentidos. A audiência cai assustadoramente e o retorno financeiro, afetado por uma crise econômica sem precedentes, é quase nenhum. A migração para FM chega para reoxigenar o segmento das rádios [AM's] no país", defende Gilberto Lima.

Conforme Gilberto, a nova programação deve atender a todos os gostos. "A grade que está sendo montada contempla jornalismo, esporte, música, entretenimento e muita interatividade. A rádio vai utilizar todas as ferramentas da tecnologia moderna, disponibilizando as mídias sociais para que a interatividade seja o ponto alto na relação emissora e ouvinte", afirma.

O coordenador de programação da Gazeta FM, Gilvan Nunes, aproveita para dar spoiler [adianta a informação] sobre a programação musical e a interação entre a rádio e os ouvintes.

"A rádio vai ter uma programação musical que até então não temos. Hoje, a Rádio Gazeta é mais jornalística. E essa nova rádio vai ter uma programação com jornalismo, com entretenimento e a participação por meio das mídias sociais, principalmente. Vai ser diferente da Gazeta FM. É só aguardar!", defende e aposta Gilvan Nunes.

O diretor comercial Izael Fausto diz que a rádio está dando um salto positivo em todos os nichos empresariais e de conteúdo.

"Já iniciamos os contatos com os anunciantes, clientes e ouvintes de uma maneira geral para informar sobre a migração. Para o nosso anunciante é mais uma opção em busca de mais clientes. Para o ouvinte é uma rádio que fala a língua do alagoano. Oferece voz ao ouvinte que, às vezes, precisa de uma rádio com informações, mas que também tenha esporte, que é formado por uma galera compenetrada e conceituada, com credibilidade. Tudo junto para fazer um caldeirão nesse novo formato", comemora Fausto.

Ele defende ainda que a 98,3 FM vai ampliar as possibilidades. "A Gazeta já é consolidada, com décadas de existência, com uma programação definida e formada durante esses anos com qualidade e, agora, acessível em todos os equipamentos, na mão, no computador, no rádio, no carro, em qualquer lugar disponível. Vai ser muito bom", diz.

TECNOLOGIA

Em termos de investimentos, de acordo com o diretor de tecnologias da OAM, Jaime Fernandes, o principal equipamento de maior valor de compra, o transmissor de FM, entrou na composição de negociação como troca do transmissor da AM.

"Deste modo, apenas as antenas, cabos, conectores, processadores digitais e demais periféricos é que tiveram desembolso imediato. A parte mais onerosa, que era a infraestrutura, essa nós já tínhamos. A nova 98,3 FM é uma rádio enquadrada na classe A4, com potência autorizada de 5 KW e com alcance em linha reta de 40 a 60 Km", explica. Com a rádio migrando de AM para FM, Jaime diz que o momento é para recuperar o fôlego.

"A migração se fez necessária porque, comercialmente, as rádios AM não têm mais fôlego. Os mercados se fecharam porque o modelo AM não tem a qualidade de som das FMs, além do que alguns fabricantes que não estão mais comercializando a faixa do AM nos receptores", conta.

No ar em fase experimental, o ouvinte percebe o incremento de qualidade no som ao ouvir a 98,3 FM, que, apesar de ainda estar com a programação da Gazeta AM, apresenta uma qualidade audível, limpa e sem ruídos, o que é bem tradicional nas transmissões AM.

"Ainda temos alguns desafios pela frente, como a implementação de novos processadores, microfones e mesa de áudio em nossos estúdios, que hoje ainda estão configurados para o velho AM", acrescenta Jaime.

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