Direto de São José da Tapera, durante autorização das obras no 5º Trecho do Canal do Sertão, em Alagoas, nesta quinta-feira (9), o presidente Lula ressaltou que, ao longo da sua gestão à frente da Presidência da República, contou com apoios importantes de parlamentares alagoanos para conseguir governar o país.
Ele cita como exemplo o senador Renan Calheiros (MDB), que já chefiou o Senado, e o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
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Lula desembarcou em Alagoas e foi para a cidade do Sertão alagoano para anunciar investimento de R$ 565,9 milhões no trecho 5 do Canal do Sertão.
O trecho vai de São José da Tapera, passando por Olho d’Água das Flores, até chegar em Monteirópolis, no Sertão de Alagoas.
Renan Calheiros e Arthur Lira estiveram no evento da ordem de serviço, que contou ainda com a presença do ex-governador de Alagoas e atual ministro dos Transportes, Renan Filho; de apoiadores locais e moradores do Sertão de Alagoas.
Em discurso, Lula lembrou que o Partido dos Trabalhadores (PT) governa com 9 senadores, de um total de 81 no Senado; e 70 deputados petistas de um total de 513 na Câmara legislativa. Ainda assim, mesmo contando com uma minoria partidária, ele enfatizou que possui “importantes” alianças para aprovar projetos do governo, citando parlamentares alagoanos.
“Vejam que interessante: as pessoas que diziam que eu teria prejuízo no meu mandato anterior, eu tive o Renan [Calheiros] como presidente do Senado, alagoano, presidente por dois mandatos, que me ajudou muito a governar. E agora quis Deus que eu tivesse outro alagoano na Presidência da Câmara, que me ajudou muito, porque começamos a governar antes de tomar posse”, discursou Lula, complementando:
“Porque foi ele [Arthur Lira] que coordenou, junto com Rui Costa e o Haddad a PEC da transição, que permitiu que a gente tivesse dinheiro para poder governar em 2023, que a gente tivesse dinheiro para poder recuperar o Bolsa Família. E vou dizer para vocês: eu agradeço ao Lira, ao Pacheco, aos deputados e até àqueles contrários eu agradeço, porque até hoje não tivemos um projeto de interesse do governo que foi derrotado na Câmara. Conseguimos aprovar todos os processos que mandamos, uma demonstração de que as nossas diferenças ideológicas não são levadas em conta”, expôs o presidente da República.
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