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AstraZeneca admite efeito colateral raro na vacina da covid-19

Em documento entregue à Justiça britânica, farmacêutica diz que imunizante pode causar coágulos de sangue


				
					AstraZeneca admite efeito colateral raro na vacina da covid-19
O processo foi movido por pessoas que desenvolveram trombose após serem vacinadas na Inglaterra. CLAUDIO REYES

AstraZeneca admitiu, pela 1ª vez diante da Justiça, que a vacina contra a covid-19 pode causar um “efeito colateral raro”. De acordo com o jornal britânico The Telegraph, a empresa é alvo de uma ação coletiva em que 51 famílias pedem uma indenização equivalente a até aproximadamente R$ 700 milhões.

O processo foi movido por pessoas que desenvolveram trombose após serem vacinadas na Inglaterra. A farmacêutica reconheceu que a vacina "pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS)", condição caracterizada pela formação de coágulos que aumentam os riscos de entupimento de vasos sanguíneos.

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"O mecanismo causal não é conhecido", afirmou a empresa. "Além disso, a TTS também pode ocorrer na ausência da vacina AZ (ou de qualquer vacina). A causalidade em qualquer caso individual será matéria para prova pericial", declarou, em uma carta enviada no ano passado ao advogado de um dos requerentes na Inglaterra.

A vacina anticovid da AstraZeneca foi desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. Em comunicado enviado à publicação, a AstraZeneca disse que a maior prioridade é a segurança dos pacientes. "As autoridades reguladoras têm normas claras e rigorosas para garantir a utilização segura de todos os medicamentos, incluindo vacinas", afirmou ao jornal.

No Brasil, a vacina foi produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Ministério da Saúde disse, em nota emitida em abril de 2023, que “que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas” pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, a vacina foi aplicada em cerca de 153 milhões de pessoas.

O Correio entrou em contato com a farmacêutica e com o Ministério da Saúde, mas até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.

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