Homenagens, palavras de admiração e muita emoção marcaram o último adeus ao radialista Waldemir Rodrigues, de 65 anos. O corpo do "Comentarista de Classe", líder do Timaço da Gazeta, foi sepultado no final da manhã deste domingo (13), no cemitério Campo Santo Parque das Flores, no Tabuleiro do Martins, onde estava sendo velado. O
cortejo do caixão até o túmulo foi seguido pela família, pelos amigos e inúmeros colegas de profissão.
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No cemitério, o diretor-executivo das Organização Arnon de Mello (OAM),Luís Amorim, ressaltou o legado queWaldemir deixou para o radialismo alagoano.
"Waldemir foi tudo para gente. Como profissional que era, a inteligência insuperável, um homem pragmático e muito defensor dos seus ideais. Como profissional, como pessoa humana, como cronista esportivo, deixou uma lacuna impreenchível. Mas além da dor da perda, ele nos deixa um legado sobre todos os aspectos".
O presidente da OAM, Carlos Mendonça, lamentou a perda do Waldemir Rodrigues. "Perdemos um dos nossos grandes componentes. Ele era um profissional completo, atuava em todas as áreas da comunicação e vai fazer uma enorme falta. Conversava com ele todos os dias e lamento profundamente a perda. Espero que ele descanse em paz".
O secretário de Comunicação Social do Estado, Ênio Lins, se emocionou ao falar do amigo e companheiro do Waldemir Rodrigues. "Estou aqui em missão dupla, estou como representante do Governo do Estado, trazendo as saudações do governador Renan Filho à família e aos amigos. E estou aqui como amigo pessoal, companheiro, aluno e parente. Uma das vozes mais atuantes, mais respeitadas do jornalismo alagoano. A partida prematura deixa um lacuna grande no radialismo alagoano".
O secretário municipal de Comunicação Social, Clayton Santos, também participou da cerimônia.
O diretor da Rádio Gazeta, Gilberto Lima, muito emocionado, lamentou a morte do amigo Waldemir Rodrigues. "O momento é de muita dor, de muita tristeza e saudade já. Ao longo dos 40 anos que estou na empresa, nossa relação foi de muita amizade, muita fraternidade, de muito aprendizado e de troca de experiências. Foi uma convivência de irmãos. Eu perdi um irmão".
Waldemir começou a trabalhar no rádio esportivo em 1970. Trabalhou nas rádios Gazeta, Palmares e Difusora e nos jornais de Alagoas, de Hoje, Gazeta e Tribuna. Foi apresentador de programas de TV, secretário da Comunicação do Estado e da Prefeitura da capital. Pelos trabalhos desempenhados, foi agraciado diversas vezes com comendas e medalhas. Também colocou os pés no Hall da Fama do Estádio Rei Pelé, após ser escolhido por meio de votação popular.
Para o jornalista Warner Oliveira, parceiro do Timaço da Gazeta, a cerimônia de despedida mostrou o quanto Waldemir era querido por todo mundo. "Aqui estão além da família, os companheiros com quem ele trabalhou. É a despedida de todos nós. Além de um brilhante companheiro, um grande colega, uma das melhores inteligências que a gente tinha em nosso jornalismo. É uma perda irreparável, Waldemir era um ícone da nossa comunicação".
O jornalista Claudemir Araújo destacou o legado que o profissional deixou. "O rádio e o jornalismo estão de luto por muitos e muitos dias. Waldemir representava um ícone, uma legenda, uma referência para todos nós. Era um mestre. Aprendeu muito e soube desempenhar de forma quase perfeita tudo que aprendeu. Um mestre porque tinha carinho por todos nós que buscávamos nele esse conhecimento. Ele nos deixa o legado de caráter, de homem íntegro, grande pai. Todos nós estamos lamento essa perda".
Coordenador do Timaço da Gazeta, Waldemir nasceu em 1950 em Maceió. Era casado com Vânia Márcia, com quem teve quatro filhas: Christianne, Caroline, Carla e Keila. Também deixa seis netos Thiago, Iann, Cauann, Sophia, Davi e Pietro.
No momento do sepultamento, um de seus genros cantou a música "My Way", do cantor Frank Sinatra. Ela era a preferida do "Comentarista de Classe" e muitas vezes acompanhou o encerramento dos programas na Rádio Gazeta.
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