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Nível do rio Guaíba baixa mais 8 cm em 24h e água para de avançar

Medição feita no Cais Mauá pelas autoridades apontou queda de 5,12 metros para 5,04


				
					Nível do rio Guaíba baixa mais 8 cm em 24h e água para de avançar
O rio Guaíba continua mais de 2 metros acima da cota de inundação, que é de 3 metros. Eduardo Leite/Mauricio Tonetto/Handout via REUTERS

O nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, baixou 8 centímetros em 24 horas, segundo a medição feita às 6h15 dessa quinta-feira, 9, divulgada pelo Centro Integrado de Coordenação de Serviços (Ceic) nas redes sociais. O estado enfrenta uma tragédia climática desde o fim de abril, com ruas de centenas de cidades afetadas pela enchente e temporais.

A medição é feita pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Cais Mauá, e é divulgada várias vezes ao dia pelas redes sociais do Ceic. Foi apontado que, no mesmo horário de quarta-feira, 8, o Guaíba estava com 5,12 metros, e nesta quinta, passou para 5,04 metros, uma diferença de 8 centímetros.

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O rio continua mais de 2 metros acima da cota de inundação, que é de 3 metros, no entanto, a água deixou de avançar para as ruas da capital gaúcha. Em algumas regiões, moradores perceberam que o nível está baixando.

O maior nível já registrado na história do Guaíba foi de 5,33 metros, na manhã do último domingo, 5. Antes disso, o recorde havia sido registrado no ano de 1941, com 4,76 metros.

O boletim emitido pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, às 18h de quarta-feira, 8, confirmou 100 mortes em razão das enchentes, e dois óbitos estão em investigação. São 130 desaparecidos, 163.786 desalojados e 374 feridos. Nas 425 cidades afetadas, o número de pessoas afetadas é 1.476.170, e os moradores que estão em abrigos são 67.428.

Frentes frias devem cessar chuvas

A chegada de novas frentes frias no Sul do Brasil nas próximas semanas deve quebrar o bloqueio atmosférico que atua no país. É esse bloqueio que tem causado o calor atípico para o mês nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e contribuído para as chuvas no Rio Grande do Sul.

Esses bloqueios muito fortes, no entanto, geralmente só são rompidos por mais de uma frente fria. "É como se a primeira desse umas 'marretadas no paredão do bloqueio dos ventos' e a segunda 'entrasse com as britadeiras de grande porte'", diz o Climatempo.

Uma primeira frente fria chegou à região Sul nesta quarta-feira, 8. Nos dias 11 e 12, uma segunda frente fria é esperada com mais força.

A previsão do Climatempo é de que essa segunda frente fria derrube as temperaturas dos três estados do Sul do Brasil e mantenha as nuvens carregadas afastadas do Rio Grande do Sul.

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