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Sem calendário nacional em 2023, CSE tem temporada decepcionante

Com derrota para o Lagarto e vitória do Santa Cruz, no último final de semana, CSE foi eliminado da Série D - (Foto: Ascom/CSE)

Ano do Tricolorido vai de expectativa até a dura realidade na eliminação precoce dentro da Série D, apesar do apoio total do prefeito Júlio César e da imensa torcida tricolorida em várias regiões de Alagoas.

O ano de 2022 tinha tudo para entrar para a história do CSE. Porém, não foi como a maioria dos torcedores esperavam. Sem um bom desempenho nos torneios estaduais, a esperança foi depositada na disputa da Série D do Brasileiro. Contudo, essa esperança chegou ao fim no último fim de semana, com a eliminação matemática na fase de grupos.

Para explicar a situação, há diversos fatores, começando pela troca repentina de treinadores. Ao todo, o clube palmeirense teve quatro técnicos diferentes durante o ano: Marcelo Buarque, Luís Carlos Cruz, Alysson Dantas e, por último, Betinho. Além dos quatro nomes, o interino Sóstenes Félix comandou o time em algumas ocasiões.

No Campeonato Alagoano, uma frustração grande. Apesar de brigar até a última rodada por uma vaga na semifinal. Chegou à última rodada dependendo apenas de suas forças, mas caiu contra o CRB. Assim, terminou o Estadual apenas na 5ª posição, com duas vitórias. Na Copa Alagoas, o desempenho foi até melhor. Mesmo avançando em 1º na fase de grupos, caiu na semifinal, para o Cruzeiro de Arapiraca, que viria a ser campeão.

Com o início da Série D, as coisas pareciam que se ajustariam. Entretanto, após apenas duas rodadas, Alysson Dantas foi demitido, com dois empates, e o experiente Betinho chegou. Com ele no comando, o time entrou nos trilhos, porém, o extracampo começou a pesar.

Destaque disso foi a confusão com o meia Edinho, um dos principais atletas da equipe. Entre trocas de farpas, ele não ficou e a formação ficou meio bagunçada. Mesmo assim, o CSE teve bons momentos na Série D, como a vitória sobre o ASA, fora de casa, por 3 a 2. Porém, tudo desandou no polêmico confronto com o Santa Cruz, onde as luzes do Arruda se apagaram, provocando um resultado 'Pirata 'quando os alagoanos venciam por 1 a 0.

Daí, o Tricolorido desandou de vez na temporada. De lá para cá, só obteve uma vitória, sobre o lanterna Atlético de Alagoinhas, por 2 a 1, e a vida na Série D ficou difícil. Ainda, conviveu com problemas para encontrar um camisa 9. Desde a saída de Neto Baiano, no início do ano, nem Rômulo, nem Tiago Recife, conseguiram se destacar.

Após a derrota no clássico com o ASA, em Palmeira dos Índios, no dia 19 de junho, o clube desligou pelo menos três atletas, o que deu indícios de uma crise no clube, gerando mais motivos para a precoce eliminação.

Agora, sem técnico e com um elenco muito limitado, o CSE tem mais dois jogos para fechar a temporada. Neste domingo (10), visita o Jacuipense e encerra sua participação no dia 16, em casa, contra a Juazeirense. Como não foi bem no Estadual, não tem vaga garantida para nenhum torneio nacional em 2023. Com isso, ano que vem, o Tricolorido só disputará a Copa Alagoas e o Campeonato Alagoano.

Blog com Guilherme Magalhães - Gazetaweb

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