O brasileiro aumentou em 17% os gastos com smartphone em 2015, para, em média, R$ 880, informou nesta segunda-feira (14) a IDC, consultoria que acompanha o mercado de tecnologia. A alta no desembolso dos consumidores ajudou a elevar a receita das fabricantes, mesmo com a queda de 13,4% nas vendas no ano passado.
A alta do tíquete médio, que era de R$ 750 em 2014, elevou a receita das fabricantes em 1,2% no ano. O acréscimo ocorreu mesmo com desempenho menor nas vendas. Entre janeiro e dezembro, as lojas brasileiras comercializaram 47 milhões de smartphones.
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Já o desempenho dos celulares convencionais foi ainda pior. Caiu 74% em relação a 2014 e chegou a 4,2 milhões de unidades vendidas.
Segundo a IDC, o preço dos aparelhos foi impacto pelo dólar alto. Isso ocorreu mesmo com aparelhos produzidos no país, já que os componentes são importados. Soma-se a isso a busca do consumidor por dispositivos com maior potência e, por isso, mais caros.
Contra as vendas está, diz a IDC, a ampliação do ciclo de troca de smartphones, que subiu de um ano e meio para dois anos.
Ainda que a participação do Brasil no total de aparelhos vendidos tenha caído, o país manteve o posto de quarto maior mercado consumidor do mundo. Fica atrás de China, Estados Unidos e Índia. Para 2016, a IDC prevê que a venda no país vá cair 13% e chegue a 41 milhões.
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