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Sindicato reforça pedido à Justiça bloqueio das contas do Ipaseal

Na gestão Renan Filho (MDB), Instituto descumpre acordo feito com hospitais em Maceió e deixa de pagar dívidas

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Alagoas (Seesse-AL) solicitou à Procuradoria Regional do Trabalho o bloqueio de R$ 5,5 milhões de recursos do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas (Ipaseal), para pagamento da dívida do mesmo valor ao Hospital Sanatório, em Maceió. No governo Renan Filho (MDB), a instituição pública tem acumulado dívida com diversos hospitais, que somavam R$ 15 milhões.

A medida do sindicato foi tomada após a direção do Ipaseal ter feito acordo também na Justiça do Trabalho, ainda em 2018 e em 2019, para pagar os débitos, mas descumprido a medida, notadamente com o Hospital Sanatório, que, segundo o presidente do Seesse -AL, Francisco Lima, até agora não recebeu do instituto nenhuma parcela acordada, no valor de R$ 300 mil.

"Está havendo um calote do Ipaseal. Nossa expectativa é que a Procuradoria Regional do Trabalho atenda nossa solicitação", ressaltou Lima. A audiência na Justiça do Trabalho está programada para o próximo dia 19 de novembro.

De acordo com ele, diante da situação, o Sanatório tem acumulado dívidas com fornecedores e atrasado o pagamento de médicos e trabalhadores do hospital, incluindo os salários de setembro e outubro e férias nestes dois últimos anos.

"Se o hospital receber o que tem direito, daria para pagar quatro folhas dos trabalhadores, além de férias pelos próximos quatro anos e os fornecedores", assegurou o sindicalista.

Francisco Lima destacou que o sindicato chegou a encaminhar ofício para o governador Renan Filho, há meses, em busca de respostas para o problema, mas conforme ele o chefe do Executivo  não deu respostas, assim com os titulares das secretarias estadual da Saúde e da Fazenda, também notificadas por meio de ofício.

"A direção do Ipasel não cumpriu nada com o Hospital Sanatório e suspendeu o pagamento aos demais hospitais conveniados", acrescentou o sindicalista, ao citar que o "calote" envolve ainda os hospitais Vida, Veredas, Santa Luzia e Clínica Nova Imagem. Os atrasos no pagamento aos hospitais tem se arrastado ao longo do atual governo, que a princípio, segundo o Seesse-AL, efetuava o repasse no dia 10 do mês seguinte à prestação do serviço, alongou-se em atrasos de 30 e depois 60 dias e atualmente deixou de pagar à rede conveniada em questão.

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