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Renan Filho diz que impeachment cria instabilidade político-econômica

Governador afirma que crise compromete finanças e se diz preocupado com consequências do processo

O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), demonstrou preocupaçãonesta quinta-feira (3)com o futuro do Estado, após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acolher pedido da abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff  (PT). 

Para ele, o processo cria um cenário de instabilidade político-econômica.

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De acordo com Renan Filho, a abertura de processo de impeachment compromete a percepção de retomada do crescimento econômico. Ele lembrou que, ao longo dos últimos meses, quando a crise político-econômica se intensificou, as finanças dos estados "derreteram", comprometendo investimentos.

"Certamente, essa crise nos preocupa, visto que há um cenário de instabilidade. Diante desse atual quadro, vai ser difícil superar esse momento de crise econômico. Precisamos, portanto, de uma solução rápida, madura, e que respeite as instituições. Precisamos de uma solução para o Brasil. Os governadores estão muito preocupados", apontou o governador.

Renan Filho faz parte do mesmo partido do deputado Eduardo Cunha, o PMDB, que, caso a presidente Dilma seja cassada, terá o vice-presidente, Michel Temer, como próximo presidente do País. Apesar de o presidente da Câmara ter aceitado o pedido, até o momento, o partido não se manifestou oficialmente sobre o cenário.

"A saída deste cenário deve ser viabilizado por um trabalho de todos, em conjunto. Nesse momento atual, temos a previsão de uma recessão para 2015, 2016, com queda do PIB na ordem de 4% e 3%, respectivamente. Ou seja, o PIB do Brasil pode cair cerca de 10% em dois anos. Uma situação nunca vista", reforçou.

À Gazetaweb, o economista e professor universitário Reinaldo Rubem explicou que o Brasil passa atualmente por três crises: política, econômica e moral. De acordo com ele, o processo deimpeachment faz com que a crise política ganhe mais importância e que as demais fiquem em um plano secundário.

"Se as atenções se voltam para o processo deimpeachment, as reformas necessárias para superar a crise econômica ficam em segundo plano. Se o cenário econômico tem uma piora, a União arrecada menos e, consequentemente, repassa menos recursos para os estados. Por consequência, quanto menos dinheiro na economia local, maior será a taxa de desemprego", observou o especialista.

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