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Presidente da AMA retorna de Brasília sem garantias sobre carros-pipa

Hugo Wanderley voltou da capital federal sem notícias positivas sobre um programa vital para as populações de 48 municípios de AL

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, que, também, é prefeito do município de Cacimbinhas, retornou de Brasília sem garantias de que o Governo Federal vai continuar bancando o programa dos carros-pipa no Sertão alagoano.

Durante sua estada na capital federal, Wanderley esteve no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), quando foi recebido por representantes da pasta e da Defesa Civil Nacional.

O líder dos prefeitos alagoanos informou não haver mais recursos para a continuidade do programa até o fim do ano, já que, segundo o Executivo, aconteceram cortes, feitos pelo Ministério da Economia, que acabam inviabilizando a continuidade do fornecimento de água através dos carros-pipa às populações de 48 municípios do estado. Isso acaba deixando as pessoas desprovidas de água potável, submetendo-as a grandes dificuldades, principalmente para matar a sede e para garantir a sobrevivência dos animais.

"Estivemos em Brasília, no MDR, e fomos recebidos pela Defesa Civil Nacional e representantes do ministro, quando afirmamos a importância de fornecer água potável e de qualidade para as populações. É preciso que o Governo Federal priorize em seu orçamento ações para o fornecimento de água potável, para consumo humano. Não apenas por meio do desastre da seca. As comunidades mais distantes, mesmo com as fortes chuvas caídas recentemente, têm dificuldade de acesso à água potável. Isso tem que ser um programa permanente", disse o presidente da AMA.

Hugo Wanderley ainda ressaltou a importância da atuação política dos parlamentares alagoanos no Congresso Nacional, para, junto ao orçamento de 2023, incluir assistência permanente aos sertanejos quanto ao fornecimento de água potável.

O presidente da AMA afirmou que o argumento, por ele apresentado, foi bem aceito no MDR, mas, diante da decisão do Ministério da Economia de promover cortes e remanejar recursos, foi informado de que não havia mais dinheiro para o Exército bancar a operação. Wanderley ressaltou que os prefeitos alagoanos estão muito preocupados com os cortes feitos pelo Governo Federal, já que as populações são beneficiadas diretamente pelos programas federais, e que, sem orçamento, cabe aos prefeitos a responsabilidade de manter os programas e socorrer as pessoas, diante da difícil realidade que elas enfrentam.

"Já repassamos o nosso pleito à equipe de transição do novo governo e, também, à Confederação Nacional dos Municípios (CNM), no sentido de sensibilizá-los para que o programa seja reativado e tornado permanente", disse o presidente da AMA.