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Oposição vai ao STF contra ação que barrou comissão do impeachment

Ministro Edson Fachin suspendeu instalação da comissão do impeachment. Para o líder do PSDB, eleições em plenário devem ter votação secreta

Na noite desta terça-feira (8), o ministro do STF Luis Edson Fachin decidiu suspender a instalação da comissão que vai votar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na ação judicial, o PCdoB, aliado ao governo, pediu que o Tribunal analise a legalidade da votação da chapa avulsa (formada por oposicionistas e dissidentes) ter sido secreta.

Além disso, a ação também questiona  a possibilidade de deputados concorrerem às vagas sem indicação pelos líderes de seus partidos e a divisão da comissão por blocos, e não partidos.

"Nós temos a clareza que em todas as eleições da Casa, o regimento é claro, tem que ser secreta. Eu preferia que fosse aberta, mas o regimento é claro e nos últimos 20 anos só se fez votação secreta quando o assunto é eleição", disse Sampaio.

Para o líder tucano, a decisão do ministro Edson Fachin de suspender a formação e a instalação da comissão do impeachjment até que o plenário do Supremo analise a ação do PCdoB não necessariamente favoreceu o governo.

"A decisão do ministro não teve nada de equivocada ou tendenciosa. Foi uma decisão de um ministro que pediu informações para a Casa sobre se efetivamente o voto secreto aqui está previsto ou não e qual é o rito", afirmou o deputado.

Mendonça Filho afirmou ainda que a expectativa é de que o Supremo mantenha o rito adotado pela Câmara até o momento.

"Na minha visão o Supremo não pode desmanchar todo o entendimento do processo de impeachment que foi analisado pela Casa", disse.

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