Imagem
Menu lateral
Imagem
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Mudanças em comandos da PM no interior a três dias das eleições são criticadas: "Não há justificativa"

Presidente da Assomal diz que atitude é absurda e temerária e que não tem base técnica

A três dias das eleições, o Comando da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) modificou o comando e a escala de trabalho em grupamentos de várias cidades do interior do Estado. A situação tem causado revolta na tropa e é classificada como absurda e temerária pelo presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), que também cita que não há nenhum relatório que dê base para as mudanças.

O tenente-coronel Olegário Paes informou que o anúncio foi feito pelo comandante-geral da PMAL em um grupo de mensagens na última quarta-feira (28). Paes explicou que as mudanças atingem algumas dezenas de cidades, principalmente do Sertão do Estado, que terão o efetivo alterado. Na prática, segundo ele, com essa alteração, os policiais militares ficarão sem condição de votar, haja vista a alteração em cima da hora.

O presidente da Assomal diz que não tem conhecimento de nenhum relatório de inteligência ou documento semelhante que sirva de base para a decisão do comando geral, que segundo ele não deu justificativas para as mudanças.

Artigos Relacionados

O oficial explicou que a situação tem gerado um clima de muita indignação dentro da tropa, e que a situação é muito prejudicial para a tropa. “A polícia é uma instituição de Estado, e não de governo”, frisou o presidente da entidade classista.

Olegário Paes revela que a decisão do comando tem feito a tropa sugerir os motivos para a mudança repentina. “Foi de uma hora para outra, isso tem causado revolta na tropa”, pontua. O militar explicou que os policiais têm candidatos de sua preferência e que, na maioria deles, difere dos candidatos apoiados pelo governo. “Não sei se o amanhã vai ser muito bom”, finaliza Paes.