Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Lula promete a Marina empenho no Congresso para reverter derrotas

Presidente e seus ministros decidiram trabalhar para reverter, em plenário, mudanças no PL que reorganiza e desidrata os ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas

Em reunião nesta sexta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus ministros decidiram trabalhar para reverter, em plenário, mudanças que a comissão mista impôs na medida provisória que reorganizou a estrutura do governo. A desidratação de ministérios como os do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas está causando muito mal-estar na militância petista e tem suscitado críticas por contrariar o discurso ambiental que Lula mantém desde a campanha.

“Fizemos uma avaliação da votação na comissão mista, e a reunião foi no sentido de reafirmar a prerrogativa de quem ganhou eleição poder decidir como organizar a estrutura de governo. A maior parte dos pontos preservou aquilo que era o conceito original da MP, mas, em alguns pontos, isso não foi mantido. Portanto, o governo continuará trabalhando para manter, nos outros espaços legislativos que a MP ainda tramitará, o conceito original dos pontos que foram mexidos e que, em nossa opinião, estão desalinhados com as políticas que precisam ser implementadas. Esperamos retomar o conceito original daqueles pontos que foram modificados”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, a jornalistas após a reunião.

O encontro tinha como objetivo central sinalizar para as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, que elas seguiam prestigiadas dentro do governo, apesar das derrotas impostas pelo Congresso.

com sustentabilidade no centro da agenda econômica”.

Há, na articulação do governo, a avaliação de que é possível reverter alguns pontos do relatório ao votar a MP no plenário da Câmara e do Senado. Porém, a desidratação dos ministérios de Marina Silva e Sônia Guajajara é inevitável, porque a bancada do agronegócio tem muita força e acredita que as pastas chefiadas por elas são “muito ideológicas”.

Nessa conjuntura, o governo decidiu manter o discurso de apoio à pauta ambiental, como ficou evidente nas falas dos ministros da Casa Civil e das Relações Institucionais.

Artigos Relacionados

Sob a relatoria do deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), a comissão mista que analisa a MP tirou do Ministério dos Povos Indígenas a responsabilidade sobre reconhecimento e demarcação de terras indígenas, e passou a atribuição para o Ministério da Justiça. A pasta federal chefiada por Marina também perdeu a atribuição de administrar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), usado para mapeamento de grilagem de terras e controle de áreas desmatadas.

As duas ministras mais afetadas, porém, não estavam no grupo que desceu ao térreo do Palácio do Planalto para falar com a imprensa após o encontro. Além de Rui Costa, atenderam os jornalistas o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação. Ao lado deles, ficaram os líderes do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e o deputado federal José Guimarães (PT-CE).

Na coletiva de imprensa, as autoridades presentes alegaram que as duas ministras tinham “outras agendas”, motivo pelo qual deixaram o Planalto logo após a reunião. O encontro começou por volta das 11h30 e durou cerca de duas horas.

Um pouco depois, a ministra Sônia Guajajara se manifestou pelas redes sociais e disse que a reunião “foi fundamental para reafirmar nosso compromisso de amparo aos povos indígenas”. “Garantiremos uma pauta ambiental sólida. Seguiremos fazendo todos os diálogos possíveis para a manutenção dos direitos indígenas”, completou ela.

Segundo Padilha, as ministras “saíram com a convicção do compromisso do presidente Lula com a agenda da sustentabilidade e proteção dos povos indígenas”.

O ministro das Relações Institucionais confirmou que o governo vai dialogar com os parlamentares para reverter as mudanças, mas também disse que, ainda que esse plano fracasse, a alteração no desenho do governo “não impede a implementação do programa do presidente Lula,

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas