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João Santana e Mônica Moura ficam em silêncio em depoimento, diz PF

Casal é alvo da 23ª fase da Lava Jato e foi ouvido nesta quinta (10), no PR. Eles receberam dinheiro no esquema de corrupção da Petrobras, diz MP

Imagem ilustrativa da imagem João Santana e Mônica Moura ficam em silêncio em depoimento, diz PF
| Foto: FOTO: Futura Press/Estadão Conteúdo

O publicitário baiano João Santana foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2006.Na quarta-feira (9), o juiz Sérgio Moro autorizou a prorrogação do inquérito que investiga o casal.

O prazo original vencia na terça (8), mas o juiz concedeu mais 15 dias para que a PF conclua o relatório das apurações da 23ª fase e decida se irá indiciar, ou não, os investigados.Segundo a PF,  é preciso mais tempo para concluir as investigações porque ainda faltam ser feitas análises de material apreendido, além de ouvir novamente os investigados.

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Zwi Skornicki, conforme as investigações, é um dos principais operadores do esquema de corrupção na Petrobras apurado pela Lava Jato.Representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele foi apontado por delatores do esquema como elo dos pagamentos de propina. O inquérito que o investiga também foi prorrogado. Zwi cumpre prisão preventiva na carceragem da PF em Curitiba.

Ao serem ouvidos pela primeira vez pelos investigadores, João Santana e Mônica Moura disseram que os pagamentos feitos no exterior, para uma conta não declarada que o casal admitiu possuir (Shelbill), eram referentes apenas a campanhas feitas no exterior.

Dentre esses pagamentos, estavam US$ 4,5 milhões de Zwi Skornicki, apontado como operador de propina no esquema da Petrobras, e US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht.

Além dos pagamentos no exterior, planilhas apreendidas pela PF com uma funcionária da Odebrecht apontam que a empreiteira pagou R$ 22,5 milhões a alguém com o codinome "Feira", entre outubro de 2014 e maio de 2015 - quando a Operação Lava Jato já havia sido deflagrada e em período que coincidiu com as eleições presidenciais de 2014.

Para a PF, ficou evidente que "Feira" é um codinome usado para se referir ao casal, mais especificamente Mônica Moura, que controlava as finanças das empresas.

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