Reeleito com mais de 83% dos votos nesse domingo (6), o prefeito de Maceió, JHC (PL), prometeu um segundo mandato ‘ainda mais animado’ e ativo, revelou que as críticas que recebe na gestão e recebeu ao longo da campanha não o paralisam, e preferiu não comentar sobre o futuro político.
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Ele concedeu entrevistas à Rádio MIX Maceió e à TV Gazeta, na manhã desta segunda-feira (7), e falou dos projetos para a administração da capital a partir de 1º de janeiro de 2025.
As urnas revelaram que JHC foi o prefeito mais votado entre as capitais do Nordeste (em termos percentuais e proporcionais) e o segundo do País. Também foi o preferido entre as cidades com 1 milhão ou mais de habitantes.
“Isso me dá mais força e animação, principalmente pela situação que encontramos a cidade quando assumimos em 2021. Tínhamos dificuldade de pagar salários do servidor e fomos obrigados a pegar dinheiro do fundo de previdência. Estávamos em meio à pandemia, com recursos cortados do governo federal. Mostramos que, com eficiência, capacidade de trabalho e gestão séria, conseguimos enfrentar o problema. Acreditamos no potencial de Maceió no momento mais difícil”, destacou.
Ele revelou que a gestão superou os obstáculos com muito trabalho e, neste ano, superará a marca de R$ 1 bilhão em investimentos próprios na cidade. E citou as obras que foram retiradas do papel, como o Parque da Lagoa (Vergel do Lago), a Rota do Mar (Benedito Bentes) e o Renasce Salgadinho.
“A primeira etapa do projeto do Salgadinho é a funcionalidade, que já concluímos. Em seguida, sofremos com uma decisão rasa e política do IMA, que não concedeu licença para a sequência da obra. Mas, defendo o diálogo como caminho, e precisamos de uma atuação republicana, com amplitude de visão. Eu poderia ter deflagrado uma briga política, mas preferi o caminho da Justiça”, frisou.
Acerca das críticas que recebeu em demasiado na campanha, JHC diz que se sente leve, feliz, com mais vigor e entusiasmo. “Não dou ouvidos às críticas. Prefiro manter a serenidade e o equilíbrio”. Sobre o futuro, ele desconversou e preferiu não projetar, avaliando que o momento não é propício para tratar das eleições de 2026.
Ele revelou que, no segundo mandato, vai colocar em prática o projeto de construção do novo Mercado da Produção, que custou R$ 200 milhões. E prometeu manter a relação republicana com a Câmara Municipal, na próxima legislatura, exaltando a bancada eleita do PL, especificamente, que foi a maior da composição.