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Em Maceió, Jungmann cita crise na segurança e as mais de 60 mil mortes no país

Ministro da Segurança Pública participou de solenidade de posse de Alfredo Gaspar no Conselho Nacional de Combate às Organizações Criminosas

O ministro da Segurança Pública Raul Jungmann veio a Maceió nesta quinta-feira (30) para participar da solenidade de posse do procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, como presidente do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). Na ocasião, ele afirmou que há uma crise na segurança pública do país e anunciou recursos para investimentos na área pelos próximos cinco anos.

Durante o evento, o ministro lembrou que o país nunca teve uma política nacional de segurança pública e que o poder central, o Governo Federal, jamais teve atribuições na área, a não ser com as polícias Federal e Rodoviária Federal, que são responsáveis pelo combate específico a certos tipos de crimes.

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Ele diz que não há um federalismo compartilhado e que, dessa maneira, os estados acabam ficando responsáveis por 85% dos investimentos na área de segurança pública. Para exemplificar a crise vivida pelo setor, ele lembra das mais de 60 mil mortes no Brasil, com um carro sendo roubado a cada minuto.

Jungmann destacou também, durante o evento, o papel dos grupos de combate à corrupção dos Ministérios Públicos em todo o país. E ressaltou a importância de se fazer parcerias para o combate ao crime. "Que se busque parcerias e convergências para combater o atual cenário que enfrentamos no país", pontuou.

O ministro citou a criação do Sistema Único de Segurança Pública, já aprovado pelo Congresso, que permitirá, segundo ele, 'dar um rumo à segurança pública'. A posse do Conselho acontece em setembro e, depois disso, deve ser finalmente criado o plano e o Sistema Nacional de Segurança Pública. "Nós teremos então a possibilidade de dar um rumo à segurança pública", disse.

O ministro destacou também a previsão de recursos para a área, por meio das loterias, e a criação de uma escola de formação e um instituto para geração de dados e estatísticas da área. "A segurança pública é o reino do obscurantismo, por não termos dados estatísticos". Para os próximos cinco anos, ele informou a liberação de R$ 40 bilhões por parte do BNDES para investimento na segurança.

O governador Renan Filho (MDB) também participou da solenidade de posse de Alfredo Gaspar, reforçando a necessidade de avanços na área. Ele pediu que os grupos do Ministério Público contribuam para o combate à violência nos estados e parabenizou o procurador-geral de Alagoas, lembrando que ele já ocupou o cargo de secretário de Estado da Segurança Pública.

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