Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Discussão sobre reajuste dos duodécimos deve pautar retorno dos trabalhos na ALE

Em 2016, o governo estimou a receita e fixou as despesas para os próximos meses na ordem de R$ 8.419.876.246

A Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) volta aos trabalhos na próxima terça-feira (16) e a primeira missão que os deputados terão é a discussão da peça orçamentária do exercício financeiro de 2016 enviada pelo Poder Executivo para a Casa de Tavares Bastos no ano passado. Entre os vetos, projetos e matérias que devem ser analisadas neste primeiro momento, destaca-se a importância de encontrar uma solução sobre o corte de recursos nos duodécimos que os Tribunais de Justiça, de Contas, ALE e Ministério Público (MPE) e Defensoria Pública devem enfrentar nos próximos meses.

O governador Renan Filho (PMDB) alertou sobre a necessidade de cortes nos reajustes dos duodécimos diante da expectativa de redução da receita dos cofres da Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz) para o ano de 2016. O chefe do governo estadual propôs um reajuste linear de 3,5% para os poderes e até negativo. Dados apontam que, em janeiro, houve uma queda de 10% nas receitas próprias do estado em comparação com o mesmo período de 2015. Com a queda de receita e uma maior intensidade da crise econômica,  a expectativa é que as Casas sofram uma redução de R$ 121 milhões na previsão dos repasses.

Leia também

"Eu não tenho pressa em discutir a questão do duodécimo, como também a votação do orçamento. De forma constatante, estamos conversando com todos os presidentes dos poderes mostrando que a arrecadação de Alagoas caiu e que a crise chegou. Não tá fácil e não tem como assegurar uma aumento acima do que projetamos no ano passado. Estou, com muito atenção, mostrando a todos os presidentes que não há saída fácil é que uma possibilidade é fazer o dever casa que é cortar despesas onde for possível", alertou o governador Renan.

Segundo o chefe do poder Executivo, só com esse conjunto de medidas é que será possível manter o pagamento da folha salarial em dia, evitando atrasos nos repasses dos duodécimos para as Casas. "Todos têm na memória a grande convulsão social que o nosso estado passou há alguns anos e, como governador, não serei irresponsável com as contas públicas. Não quero que a história volte a se repetir. Vamos construir o avanço no terreno mais firme possível", expôs o governador.

Os presidentes do TJ/AL, TCE, e o procurador do Ministério Público, Sérgio Jucá, mostram-se contrários a redução da previsão dos duodécimos para o exercício financeiro deste ano. Os chefes dos poderes argumentaram que é imperativo que haja um reajuste que assegure, ao menos, a correção da inflação para os servidores, ente outros. O presidente do TCE, conselheiro Otávio Lessa, revelou que o 'tribunal está no limite e que trabalha para sobreviver'.  Já o presidente do TJ, Washington Luiz, diz acreditar 'que haverá o reajuste no duodécimo para fazermos frente às despesas'.

O 1ª secretário da Mesa Diretora da ALE, deputado Isnaldo Bulhões (PDT), avalia que o tema do duodécimo terá de ser tratado em torno de uma grande discussão entre os presidentes. Ele exemplificou que, teoricamente, o reajuste de 3,5% para o duodécimo da ALE não será suficiente se a Casa for obrigada a garantir o reajuste acima de 11% para os servidores do parlamento, como também pagar o montante do Imposto de Renda (IR) retido dos servidores que não estaria sendo repassado ao Tesouro Estadual. O valor ultrapassa os R$ 77 milhões, referentes ao período de 2010 a 2014, segundo investigação do Ministério Público Estadual (MPE).

Imagem ilustrativa da imagem Discussão sobre reajuste dos duodécimos deve pautar retorno dos trabalhos na ALE
| Foto: FOTO: Assessoria

A ALE vai fazer seu papel

Para o líder do governo na ALE, deputado Ronaldo Medeiros (PT), o parlamento vai cumprir o seu papel ao discutir as matérias que estão em pauta ao longo de 2016. Ele lembrou que o orçamento retornou para o Poder Executivo para que técnicos realizem alguns ajustes na peça que será apreciada. O petista aponta o diálogo como o instrumento que será utilizado para aprovar o orçamento, como também manter os vetos governamentais.

Votações

Logo após o retorno do recesso parlamentar, os deputados devem apreciar nas primeiras sessões os vetos governamentais que versam sobre a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de Alagoas e o projeto da 'Escola Livre'. As duas matérias foram vetadas por Renan por apresentarem, segundo o governador, dispositivos inconstitucionais. O deputado Bruno Toledo (PSDB), é o autor do projeto que regulamenta a venda de bebidas trabalha para derrubar o veto.

"Recebi a notícia do veto com tranquilidade, pois acredito que o Poder Legislativo vai seguir com seu entendimento original que é de aprovar a matéria, ou seja, derrubar o veto. As argumentações para o veto associam o consumo de bebida alcoólica à violência, mas não trazem nenhum embasamento técnico, pois tal argumento não existe. A redução da violência nos estádios se deu devido ao estatuto do torcedor que trouxe rigidez nas punições aos clubes", ponderou o tucano.

Visita do governador

Na sessão marcada para a próxima terça-feira (16), o governador vai ao plenário da Casa de Tavares Bastos apresentar os números da gestão em 2015 e a perspectiva para os próximos onze meses. Renan vem alertando sobre a necessidade de ter paciência e buscar saída para a queda na receita do governo. Ele cogitou a possbilidade de reajuste zero para os servidores públicos. A visita do chefe do Poder Executivo faz parte da tradição da Casa sempre que há abertura do ano legislativo.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas