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Dilma diz que governo buscará reequilíbrio fiscal para conter inflação

Objetivo é que a inflação volte 'o mais rápido possível' para o centro da meta

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (7), em café da manhã com jornalistas, que o governo vai buscar reequilíbrio fiscal para conter a inflação. Ela disse ainda que o objetivo é que a inflação volte "o mais rápido possível" para o centro da meta. Dilma recebeu repórteres e colunistas de TV, rádio e jornais no Palácio do Planalto.

"O reequilíbrio fiscal é fundamental para a redução da inflação.Temos que reduzi-la. Nosso objetivo é que volte o mais rápido possível para o centro da meta e o mecanismo é o reequilíbrio fiscal. Também para perseguir o superavit de 0,5%, porque garantindo isso ele terá condições para que a inflação se reequilibre e volte para o centro da meta", afirmou Dilma.

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"O BC [Banco Central] dá horizonte de 2017 e nós queremos nos aproximar da inflação de cima da meta ainda este ano. Temos de ter expectativa de que 2016 será um ano melhor", continuou a presidente.

Ela afirmou também que o governo vai buscar o diálogo para aprovar nos próximos meses medidas que, segundo ela, vão ajudar na recuperação da economia.Entre essas medidas, a presidente listou a volta da CPMF, e a aprovação da DRU (Desvincuação de Receitas da União).

"Um dos pontos é aprovar a CPMF. É visível que estados e municípios precisam deste recurso. Asseguro que uma parte resolve. A CPMF não é só para o reequilíbrio fiscal, mas uma questão de saúde pública".

A presidente também defendeu a aprovação no Congresso Nacional de projetos que, segundo ela, permitirão a implantação de uma política de exportações "agressiva" e focada na abertura de relações comerciais com outros países

Após o café, ela seguiu para Porto Alegre para visitar a filha, Paula, e o neto Guilherme, que nasceu nesta manhã. O bebê é o segundo neto da presidente.

Ainda no tema economia, Dilma afirmou que não há "coelho na cartola" para tratar a situação que o país atravessa. Ela voltou a apontar, entre as causas para a crise, a queda no preço de commodities.

"Acho que não tem coelho na cartola na economia, porque a instabilidade macroeconômica tem a ver com duas grandes ações: estabilidade macroeconômica e a arrecadação, que sofreu profundamente com o fato de queda do superciclo das commodities. Tudo isso, de forma acentuada, provocou a queda de receita", continuou a presidente.

Nesta quarta (6), após se reunir com o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, já havia dito que o governo não tem "coelho na cartola" para recuperar a economia do país e que o Planalto não está mais em "tempo de pacotes". Segundo ele, o Executivo deve buscar o crescimento econômico "passo a passo", sem anunciar "nada bombástico".

Reforma da Previdência

Em meio ao café da manhã, Dilma disse que o país terá de "encarar" uma reforma previdenciária para reequilibrar as finanças públicas. Ela ressaltou que os brasileiros estão envelhecendo mais e a expectativa de vida da população aumentou 4,6 anos.

Internamente, integrantes do governo avaliam a reforma da Previdência Social como uma medida urgente para sanear as contas públicas, no entanto, a proposta sofre resistência do Partido dos Trabalhadores e das centrais sindicais, importantes segmentos de apoio à Executivo federal.

"Temos que encarar a reforma da Previdência, considerando que tem a ver com a modificação da idade da população. Estamos envelhecendo mais e a nossa expectativa de vida aumentou 4,6 anos. Isso implica que é difícil equacionar o problema", ponderou Dilma.

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