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Deputados cobram do Estado esclarecimento sobre estoque de vacinas para segunda dose

Suspensão da aplicação da CoronaVac aos pacientes que já tinham recebido o imunizante foi discutida em plenário

O anúncio da Prefeitura de Maceió que suspendeu a aplicação da segunda dose da CoronaVac foi motivo de um longo debate na sessão da Assembleia Legislativa (ALE) de Alagoas desta quinta-feira (22). Em meio ao impasse, gerado pela falta de vacinas (como alegou a Secretaria Municipal de Saúde - SMS), os deputados cobraram do Governo do Estado esclarecimentos acerca do estoque do imunizante e a publicidade dos critérios adotados para distribuição aos municípios.

Parlamentares da situação e da oposição se revezaram em aparte ao discurso proferido pelo deputado estadual Davi Maia (DEM), que lançou o assunto no ‘ventilador’. Ele acusou a equipe governista de fazer política em relação às vacinas, segurando as doses de ‘maneira vil, cruel e baixa’.

“Cobro que o Estado apresente o estoque de vacinas, para onde elas foram enviadas, qual o critério de escolha para distribuição e onde estão as segundas doses. Quero entender se o critério para distribuição é filiação ao MDB, por que os prefeitos que estão filiados recebem mais doses e os outros, não. Maceió não pode ser penalizada por ser a melhor capital do país”, avalia Davi Maia.

Jó Pereira diz concordar que falta transparência nas ações do Governo do Estado. No entanto, pontua que um dos fatores que mais lhe incomodam é a ausência de diálogo entre os gestores, com a finalidade de resolver os problemas do povo, o que inclui o plano de vacinação contra a Covid-19.

“Precisamos de um diálogo produtivo, que traga vacina. Não se resolvem problemas tão importantes se comunicando através das redes sociais, polarizando. Isto tem acontecido desde o afundamento dos bairros e, agora, não é diferente. A que ponto chegou a falta de diálogo. É necessário ter esta união. Gestores precisam sentar para resolver os problemas do povo, e não apenas, para fazer os acordos político-eleitorais. Estes devem existir, mas, apenas, na época das eleições”, avaliou a deputada.

Ela acrescentou que a falta de vacinas não atinge a capital, apenas. Citou, como exemplo, o município de Rio Largo, na Região Metropolitana, e Arapiraca, no Agreste, que estariam sem doses desde a semana passada. “Há relatos de que a campanha está suspensa em Rio Largo. No Agreste, o prefeito Luciano Barbosa informou que tenta resolver o problema da falta de vacinas desde a semana passada, com o governador”.

Ronaldo Medeiros (MDB) e Silvio Camelo (PV) isentaram o Governo do Estado da culpa e transferiram a responsabilidade ao Governo Federal. De acordo com eles, a indiferença e ausência de investimentos anteriormente, por parte do Governo brasileiro, estão refletindo na atual situação.

Fiel defensor de Jair Bolsonaro (sem partido), Cabo Bebeto apresentou uma cronologia de ações da União desde o início da pandemia. Segundo ele, ainda em março de 2020, o presidente da República já orientava todo o corpo ministerial a iniciar as tratativas para avaliação de um tratamento seguro contra a Covid, incluindo a vacina, agindo com responsabilidade e com recursos disponíveis.