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Debate sobre comunismo na ALE acirra os ânimos e o clima de debate nas redes sociais

Deputada Cibele Moura diz ter sido vítima de machismo após se pronunciar contra o comunismo

O posicionamento de alguns deputados sobre a Moção de Congratulações aos filiados, simpatizantes, dirigentes e militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), pela passagem dos 99 anos de fundação, acirrou os ânimos e o debate ganhou as redes sociais. O requerimento neste sentido foi discutido na sessão ordinária da Assembleia Legislativa Estadual (ALE) dessa terça-feira (13).

A proposta foi apresentada à Casa pelo deputado Ronaldo Medeiros (MDB), sob a alegação de que era necessário fazer uma homenagem ao partido mais antigo do país em atividade. Medeiros justifica que o PCdoB contribuiu bastante para a construção da democracia no país.

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Porém, o assunto ganhou um debate acalorado em plenário. Davi Maia (DEM) foi o primeiro a falar. Na verdade, ele já vinha se pronunciando contrário à matéria desde que foi feita a leitura da moção na hora do expediente. O democrata lamentou a propositura ter sido levada à discussão e afirmou que os países onde o comunismo se instalou ocorreram milhões de mortes.

“As pessoas não podiam dar suas opiniões, onde eram presas e colocadas em paredões de fuzilamentos ou em campos de concentração. Mesmo assim, existe no país pessoas que insistem em defender genocídios como estes que ocorreram”, declarou Davi Maia.

Cibele Moura (PSDB) já adiantou que vai votar contra o requerimento, sob a alegação de que o comunismo “seria um regime que impediu a liberdade de muita gente em toda a história da humanidade”. “O comunismo matou aproximadamente 100 milhões de pessoas. Na União soviética, entre 1917 e 1991, foram 30 milhões de pessoas. Na Nicarágua, em Cuba e no Peru, aproximadamente 150 mil pessoas morreram. É um regime que trás a pobreza extrema e não respeita as liberdades individuais”, afirmou.

Os deputados Francisco Tenório (PMN) e Inácio Loiola (PSB) fizeram o contraditório. Elogiaram a história do partido mais antigo e citaram nomes de figuras políticas de Alagoas e do Brasil que marcaram época como militante do PCdoB. O presidente da Mesa Diretora da ALE, Marcelo Victor (SD), citou, como exemplo, o senador Renan Calheiros, atualmente no MDB, mas que fez escola no PCdoB.

MACHISMO?

Mesmo após a sessão encerrada na ALE, o tema invadiu as redes sociais. Já nesta quarta-feira (14), Cibele Moura postou no Twitter uma mensagem direcionada ao blogueiro Vladimir Barros, do site Tribuna de União. O comunicador escreveu o texto, intitulado ‘Ela só quer IBOPE’, publicado nessa terça, em que se refere especificamente à deputada alagoana.

Em um dos trechos, Barros escreveu: “Nas redes sociais, Cibele aparece agora mais ‘senhorinha’. Cortou os cabelos, usa maquiagem mais sóbria, deixou o jeito patricinha de ser”. A postagem foi interpretada, por Cibele, como machismo.

“Eu recebo críticas com muita naturalidade, faz parte do jogo democrático. Dessa vez minha aparência foi colocada em xeque. Existe algo mais machista que isso? Senhor Vladimir Barros, você é MACHISTA!”, publicou a deputada.

A parlamentar também foi criticada pela ex-secretária de Esporte e Lazer do Estado, Cláudia Petuba (PCdoB). Petuba gravou um vídeo e publicou nas redes sociais no qual acusa Cibele de ter sido beneficiada pelo pai para ganhar o mandato. “Quantos dias a senhora trabalhou para conquistar os R$ 500 mil que financiou a sua campanha oficialmente? Ganha o mandato das mãos do pai e vem falar de democracia. Não somos formados por berço, mas na rua, sob sol e chuva. Não venha querer crescer em cima do PCdoB”, afirmou Petuba.

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