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Comissão da Assembleia vai pedir apoio para investigar prática de cartel

Usuários utilizam as redes sociais para reclamar dos preços abusivos nos postos de combustíveis

O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa de Alagoas, deputado Ronaldo Medeiros (PT), declarou, na tarde desta terça-feira (12), que vai pedir ao Ministério Público de Alagoas (MPE) e ao Procon apoio para investigar as informações que apontam a prática de cartel em alguns postos de combustíveis de Maceió, assim que o parlamento retornar do recesso. A proposta será levada por Medeiros aos demais integrantes do colegiado.

De acordo com o deputado, a decisão de pedir apoios aos órgãos responsáveis por combater o abuso na prática de cartel deve passar por votação na Comissão de Fiscalização e Controle. O petista lembrou, contudo, que durante o recesso parlamentar é complicado reunir todos os integrantes e propor a votação da proposta.

"Vamos propor uma investigação que apure essas irregularidades. Havendo, de fato o crime, os responsáveis devem ser punidos", apontou o deputado. Nas redes sociais, diversos consumidores apontam para a prática de cartel, noticiando, inclusive,  que a gasolina comum alcançou R$ 3,99 e R$ 4,09 (gasolina aditivada) na maior parte dos postos de combustíveis de Maceió.

Ainda segundo Medeiros, a atuação da Assembleia Legislativa resultou, há pouco meses, na proibição de a operadora de telefonia TIM de vender novos chips no estado. "É possível obter um resultado concreto com os trabalhos da Comissão. Vamos debater esse assunto e pedir ajuda dos órgãos responsáveis", reforçou.

Em um posto no bairro do Farol que a Gazetaweb visitou nessa terça, o frentista questionado pela reportagem não soube informar o motivo do reajuste. "Acho que deve ser reajuste em alguma coisa. Mas, os clientes já estão reclamando muito. Aumentou 20 centavos e todo mundo tá achando ruim", informou Carlos Júnior.

Em nota, o Sindicato dos Combustíveis de Alagoas (Sindicombustíveis-AL), informou que o mercado de revenda de combustíveis é completamente livre. "O Sindicombustíveis-AL informa que a entidade não possui ingerência sobre os preços praticados pelos postos de combustíveis; que o sindicato não acompanha os preços praticados pelos postos de combustíveis; que não opina e nem interfere em questões relacionadas a preços de combustíveis; que o Sindicombustíveis-AL preza pela livre concorrência e pela livre iniciativa e repudia qualquer prática contrária a tais valores. A missão do Sindicombustíveis-AL é defender os legítimos interesses da categoria econômica que representa"

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